A cura

Cura!

Todos esperamos por ela.

Para algum mal. Por algum motivo.

As de ordem emocional. As que tocam ao coração...

Como a dor de amor. O desamor.

Aquele mal entendido que você quer desfazer com seu amigo.

Uma palavra mal colocada com alguém da família, a ser esclarecida.

O estresse com um colega de trabalho, numa calorosa discussão que não terminou bem.

E desejamos também a Cura de ordem fisiológica. Aquela em que recorremos aos receituários, consultórios médicos afora...

Neste momento ficamos completamente à mercê do outro.

Da mão experiente.

Da medicação correta.

Da internação eficiente.

Para as doenças das relações humanas, muitas das vezes, depende unicamente de nós mesmos para um primeiro passo da Cura.

De um olhar que compreende.

De uma voz que perdoa.

De uma atitude que seja humilde.

Para as doenças corporais necessitamos, além dos remédios, confiança no próximo, colaboração para com ele, além da força de vontade, fundamentais para o tratamento.

E a gente segue em recuperação.

Em busca de uma Cura.

Dos analgésicos e dos anestésicos, já sabemos.

Quanto à Cura Mental e Comportamental, tentamos solucionar vivendo e convivendo com nossas limitações e compreendendo as limitações do outro também.

E, sobretudo, percebendo que a mente tem o poder de controlar e produzir qualquer enfermidade.

Não nos contaminemos. De doente, já basta o mundo.

Cuidemos do nosso maior patrimônio. O nosso corpo.

Saibamos dosar nossos sentimentos.

Mantenhamos nossa fé inabalada.

Curemos nossas feridas.

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