CUIDANDO DE IDOSOS, NEUROLÓGICOS OU PSIQUIÁTRICOS

Consoante o Poder, como sinônimo da capacidade de realizar mudanças em um país e considerando suas expressões, destaca a psicossocial e a família, como parte do que o constitui, evidenciando seu papel na proteção de seus membros e aparentados.

Na base popular, costumam entender, com célula da sociedade que com uma dinâmica de cultura, adestra seus membros com hábitos costumes e tradições, nem sempre levada ou vivida ao pé da letra em face das circunstâncias que agregam cada caso que podem lhe diluir a sinergia e incidência.

Neste horizonte, pai, mãe filhos e filhas, por, vezes convivem com seus ancestrais ( avôs ou avós ), que já idosos, nada raramente, são deixados de lado diante das solicitações do cotidiano e da pouco ou nenhum expressividade de suas opiniões, salvo quando deles, desejam suporte econômicos, oriundos de suas pensões, fato que ocorre com possibilidade do agravo de um mal próprio da idade avançada, mas não sem consequências para a integração intra familiar

Entendo casa, com uma máquina de se viver, podemos dizer, que comporta e com relativa facilidade, convívios entre sadios físicos e mentais nada obstante de serem produtivos.

Quando do trato com idosos problemáticos que requerem cuidados em prejuízo da frequência do trabalho para manutenção da ordem familiar, crises são tudo o que enfrentam todos, pois de máquina de viver ou convier, a morada, passa a ser um espaço de paciente, com possíveis entradas, saídas de profissionais de saúde, e quase sempre, com impacto emocional nos convivas.

Fato semelhante, se dá com neurológicos e psiquiátricos, que embora possam gozar de produtividade relativa, quando estas ocorrem apenas nas esferas do lar e não mais profissional, o ambiente domésticos, guardadas as proporções de interesses, torna o desfavorecido da saúde neurólogica ou mental, um zelado, contínuo, cujo empenho dos demais familiares, podem conduzi-los, pouco a pouca, ao stress e nunca sem outros e de relação com impacto na vida sexual de um casal, e na vida doméstica interativa dos filhos ou demais familiares.

Envelhecimento precoce, baixa da imunidade, devido aos vários momento e de stress e carências emocionais, tornam a atmosfera do lar, deficitária de paz e harmonia, e ao ponto de amigos e eventos comemorativos, terem que contar com algum “ faz de conta”, e sempre breves, pois todos, tem , naquele dia algum compromisso.

Segregar idosos, neurológicos e psiquiátricos ao isolamento gradual é o que mais rapidamente ocorre, com lesa do respeito á humanidade e da dignidade de casa um deles. Contudo, embora a Psicologia, a Terapêutica sugiro, quase que por sugerir, que haja amor, saiba que em muitos casos, o cansaço e a agressões, subtrai o mais elevado sentimento, que dá lugar á auto preservação.

Como solucionar tantos casos, nos quais a baixa renda, que vem tomando conta do país, dificulta reconhecimento do lar, e da família como espaço de proteção, gerando sim, um espaço de sacrifício e dor, muita dor, recorrido por religião seja qual for, mas ainda assim, por algum tempo, que se perderá.

Embora não seja, regra geral o que o texto acima expõe, saibam que, se numa família, houve desagregação no convívio doméstico, não foi sem razão, afinal, a natureza, dita regras que se não cumpridas, dentro do mesmo lar, nascerão outros males, de curas difíceis, nos quais o lúdico ou outros recursos terapêuticos, nem sempre cabem, por falta de interesse de vários profissionais em pesquisarem meios e outros recursos, se aplicando á defenderem seus ganhos, apenas, com frias consultas verbais e palavras de fabricadas, retiradas de livros de auto ajuda.

Viver não é fácil, e por este mesmo viver é quem mata, penso que caiba um espaço no qual, com alguma dignidade, pessoas idosas, neurológicos e psiquiátricos, possam viver, consoante ao que podem oferecer, e ás vezes não mais que histórias repetidas, e exercício de repetições, mas junto a pessoas, que eles mesmos respeitem, necessariamente, obedeçam e cedam, algum espaço ao viver, se houver lucidez, aqueles que de algum modo, pelo menos, lutam para que tenham, vida útil, mas não á ciência, e sim, ao cultivo do amor, ainda que doído, revendo-os alternadamente para aprenderem sobre o que é viver.

Sandive Santana / RJ.

Sandive Santana
Enviado por Sandive Santana em 13/08/2016
Reeditado em 13/08/2016
Código do texto: T5727298
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