DA VERDADE E ALGUNS ABSTRAÇÕES

DA VERDADE E ALGUNS ABSTRAÇÕES

Verdade: é impossível dizer-se o que é, pois ela não existe enquanto tal. É tão somente uma manifestação, do empirismo involuntário; embasada enquanto sabedoria expositora da sensibilidade individual; porém reguladora das ações dos seres humanos honestos (o papagaio jamais diz uma mentira). De mais a mais a verdade existe por que existe a não verdade; e quando muitos afirmam não dizer... JÁ É MENTIRA!).

Aquele que possui discernimento e caráter não necessita dizer “eu conheço a verdade ou eu falo a verdade” ou o que quer que seja neste sentido, pois seus atos falam por ele e expõe-no aos olhos públicos (o que invalida as falas do papagaio).

Pelos nossos sentidos e crenças, sem uma razão nem justiça, estamos sempre julgando ações que somos sabedores de uma pressuposta verdade ou realidade, nossa ou de outro; da qual pensamos sermos donos, reguladores e dominantes (o que não invalida o pedido de bênção, aos santos, na hora do apuro, pelos pretensos ateus e seus pretensos seguidores).

Se considerarmos que gostamos de coisas e seres viventes diferentes (da vizinha boazuda e/ou do papagaio), não nos cabe julgar alguém ou alguma coisa (o cair das folhas no outono), pelo simples fato de ter feito uma escolha diferente da nossa (ainda que repitamos a nossa verdade tal qual o dito cujo papagaio).

Fica sempre a dúvida da insegurança de uma personalização errada, quando algumas pessoas tendem a referenciar as suas críticas por padrões, modas ou até por práticas que consideramos de praxe, alguns casos por adoção de códigos, regras e leis, assim o julgamento e a censura podem não ser justos (ainda que praticadas por mudos).

Arrotamos que detemos a essência da verdade, quando tão somente tomamos conhecimento ao ouvi-la (uma vez que vê-la nem JESUS CRISTO conseguiu, ainda que se atrevesse).