AVENTURA COM UMA ARANHA

AVENTURA COM UMA ARANHA

“Vá em frente, se der medo, vá com medo” (Pedro Bial).

Alguém pode ter idéia do que é se deparar com uma aranha caranguejeira no seu colo?

Isso mesmo. Uma mulher saiu do trabalho, entrou no carro e começou a dirigir rumo à sua casa. Ao parar na primeira sinaleira olha para as suas pernas e vê uma enorme aranha caranguejeira. Aterrorizada, sua primeira reação foi sair do carro. Nessa hora não há raciocinio. Carro aberto, chave no quadro, a sinaleira abre e os carros que estavam atrás começam a buzinar, pedindo passagem. A mulher em desespero total não sabia o que fazer Entrar no carro novamente? E a aranha? Estaria lá? O que fazer?

Felizmente, numa questão de segundos ela recuperou a lucidez e avistou logo em frente um supermercado com um grande estacionamento. Criou coragem e entrou no carro. As pernas trêmulas, mas deu para chegar lá. Saltou do carro, trancou e começou a pensar.

Deixar o carro lá para pedir socorro a alguém. Procurar um policial, chamar alguém da familia. Ir para casa de táxi para pensar com calma no que fazer.

Repentinamente, surgiu uma idéia. Estava em um estacionamento de um supermarcado. Compraria um produto para matar insetos. E assim fez. Abriu o carro, aplicou o produto, em forma de spray em todo o carro e trancou. Na sua concepção, após algum tempo a aranha morreria ou pelo menos ficaria bêbada e o problema estaria resolvido.

Passado um bom tempo ela criou coragem, abriu o carro , vistoriou tudo e não viu mais a aranha. Dedução: a aranha morreu ou pelo menos, está tonta com o produto.

Pansou mais uma vez, e num surto de coragem entrou no carro e veio para casa. Sempre beirando a calçada, pois caso aranha aparecesse ficaria mais fácil para parar e sair do carro.

Ufa! chegou em casa e a aranha não apareceu.

Em casa, aliviada e refeita do susto, pensou: só entraria no carro novamente, quando encontrasse a aranha morta.

Nesta mesma noite o filho dela pediu para pegá-lo no aeroporto que vinha com muita bagagem e um amigo.Como o carro do pai era uma camionete com dois lugares, deveria ir no carro dela. E ela logo disse: “eu não vou, nesse carro só entro quando a aranha aparecer.”

Ele foi então ao aeroporto e a filha o acompanhou, ambos com bastante coragem para o que der e vier.

Ao chegarem no estacionamento do aeroporto, uma surpresa: ao abrir o vidro para pegar o ticket, o funcionário falou asssustado: “senhor tem uma aranha no seu ombro”; ele imediatamente com os dedos atirou a aranha para fora.

Que alivio, finalmente a aranhou saiu do carro, com um detalhe, bem viva apesar de tanta inseticida!

Esta é uma história verídica e que não se deseja a ninguém passar por um sufoco desse!

Em 22 de outubro de 2016

GSpínola

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Enviado por GSpinola em 26/10/2016
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