REFLEXÕES EM BELCHIOR

Não quero lhe falar meu grande amor, se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava.

De olhos abertos lhe direi: eu me desesperava!

Hoje, tenho 38 anos, de sonho e de sangue e de América do Sul.

Eu tenho medo e já aconteceu, medo e inda está por vir, talvez o desespero esteja na moda, tanto faz em 1976 ou 2016, dias em profundo desânimo.

Segundo um analista, amigo meu que me diz que desse jeito não vou ser feliz direito,então, faço morrer o meu medo e isto não é segredo.

Acredito que tenho o dever de ter esperança, faz parte da “divina comédia humana” onde nada é eterno.

Muitos companheiros, ainda ao lado nessa jornada, mas sempre há aquele amigo que embarcou comigo cheio de esperança e fé, já se mandou. Está sentado à beira do caminho pra pedir carona.

A vida é assim, feita pra quem quiser ter um mínimo de coragem, o mundo inteiro está naquela estrada ali em frente e cada caminho é uma viagem sem volta, e cada um decide qual irá trilhar.

Sou um sujeito de sorte e eu escolhi viver as coisas novas que também são boas: o amor/humor das praças cheias de pessoas.

Posso abrir os braços, para os abraços dos meus e falarei para a vida: "Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil; meu coração é como vidro, como um beijo de novela".

Por hoje, tudo que eu quero é uma balada nova, falando de brotos, de coisas assim.

Eu quero um gole de cerveja, meu bem, no seu copo no seu colo e nesse bar.

Agora eu quero tudo, tudo outra vez (...) Sim, já é outra viagem, tenho essa pressa de viver!!!

Quero a atitude de ocupar espaços nesse mundo,pois ainda sou estudante da vida que eu quero dar, afinal de contas, a felicidade é uma arma quente!

E eu quero que o corte na carne não seja na nossa, quero gritar em voz alta:

FORA TEMER, VOLTA BELCHIOR!

Jaqueline Cristina Sosi
Enviado por Jaqueline Cristina Sosi em 14/11/2016
Reeditado em 01/03/2024
Código do texto: T5823199
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