AMBULANTES ATORMENTANDO DENTRO DOS COLETIVOS!

OS AMBULANTES

Mesmo sendo ilegal, o comércio de guloseimas e outras bujingangas, é cena comum no transporte público da capital.

Aí eu me pergunto: Que é isso? Circo, chiqueiro ou um camelô ambulante? Fica difícil

responder com o que se parece o ônibus. Lembro-me da época em que eu era uma criança, morava no bairro de Macaúbas/Barbalho e e adorava passear pelos bairros de Nazaré, Piedade e outros de ônibus ou lotação aquelas que tinham cara de caminhão, segurando um saquinho de bolachinhas de goma e bebendo uma coca-cola gelada. Isso tudo era feito ao lado da minha mãe ou minha tia.

Ambas odiavam usar o mesmo para se deslocar, porém, era necessário quase todo o dia. Já eu, uma pequeno e só alegria e distração.

Mas, olhando o outro lado da moeda posso ver, que o transporte público no Brasil e na Bahia Salvador especificamente, é um verdadeiro caos mas é essencial para a maioria da população, não por gosto, mas uso por necessidade quando não posso ir a pé.

E todos os que precisam, vivem uma grande aventura ao usufruir deste meio obsoleto de transporte. Em um ônibus tudo pode acontecer, ou melhor, aparecer. Ex drogados dando depoimentos dizendo que hoje é um santo e vendendo seus cds, vendedores de água torneiral como se fosse mineral, suquinhos de garrafa, tocador de sanfona e gaita, ceguinho, mendigo, ladrão e, até mesmo, baratas. Isso mesmo, uma baratas.

Mas, no top five(5), os ambulantes chatos são os primeirões da lista.

A presença dos ambulantes, como esperado, tem gerado polêmica.

Passageiros e operadores se dividem sobre o comércio informal. Alguns defendem o direito de trabalhar dos vendedores, enquanto outros afirmam que, em pouco tempo, caso nada seja feito, a desordem irá predominar mais ainda porque eles irão se multiplicar.

Primeiro, eles se incorporaram às paradas de ônibus, depois invadiram todas as as

estações de transbordo para coletivos e até composições de trem do subúrbio de Salvador. Não satisfeitos, os ambulantes continuam avançando mais e mais sobre o transporte público de passageiros de toda Região Metropolitana de Salvador. Um verdadeiro abuso para quem é amante da paz, do raciocínio e do silêncio principalmente.

Quero dizer; Nenhum passageiro tem o direito de gozar de uma quietude em meio apenas ao barulho do motor do coletivo durante a sua viagem de ida ou de volta para algum lugar.

A prefeitura deveria proibir que vendedores informais, fiquem circulando gritando e berrando livremente nos ônibus pelo menos, para promover as paz mental na população que ainda depende deste meio de transporte barulhento, deficitário, abafado e primitivo que ainda tem que curtir berros e gritos com frases repetitivas de vendedores, baleiros e pedintes nos interiores dos coletivos.

Será que é tão difícil assim tornar o sistema de ônibus mais confortável, moderno e prazeroso desassociando assim, aquelas ações ilegais e desconfortantes de comerciantes de pipocas, bombons, chocolates, escovas de dente, cds, mendoratos, jujubas e água vendidos no seu interior?

Os ambulantes entram e saem dos imponentes ônibus, saem fora do ponto atrasando as vezes a viagem dos passageiros saltanfo fora do ponto.

Também eles circulam livremente pelas estações de embarque e desembarque do sistema ou pôem suas bujingangas nos passeios dificultando o trajeto dos pedestres não sofrem qualquer tipo de restrição, seja dos operadores das estações da Lapa que é a maior de Salvador e da Bahia, ou dos motoristas dos veículos. Simples, é só balaçar o dedo indicador sinalizando um "não", e eles não terão acesso.

Cadê os adesivos colados expostos na parte dianteira dos coletivos proibindo o acesso de vendedores e pedintes? Isso os intimidaria.

Quem quiser vender algo, que venda pela janela por fora e não dentro dos coletivos.

Tenho um amigo motorista que trabalha numa empresa chamada "União" que me disse uma coisa séria: Ele criticou o comércio ambulante nos coletivos. “É péssimo. Eles ficam gritando dentro dos ônibus e atrapalham nossa concentração. O controle da entrada tinha que ser feito na estação".

Nós, motoristas, não temos como evitar porque nem vemos quando entram no coletivo. São muitos. Mas logo haverão mais deles.

A situação dos ambulantes dentro dos coletivos, parece que fugiu do controle.

São tantos ambulantes nas estações que a sujeira e a poluição sonora e visual já tomou

conta de tudo. Há lixo nos degraus, que e comprometem a imagem da cidade e coloca em cheque a moral e o poder da administração atual.

Eu acho que se a prefeitura fizesse uma pesquisa com a população ou parte dela, certamente iria ouvir diversos apelos dos usuários reclamando que as vendas ou a intervenção de “pedintes” nos ônibus não são apropriadas, atrasam a saída dos coletivos e atrapalham o

fluxo dentro do veículo. Nada contra mas gostaria que fosse pedida uma compreensão dessas pessoas para que exerçam suas atividades na rua e de forma adequada, e não no interior dos ônibus. Ônibus não é lugar para vender nada. É só para transportar pessoas.

Imagina se fosse criada uma lei anti ambulante e pedinte, o passageiro poderia observar o descumprimento do decreto caso a lei fosse criada eu repito, e deveria informar ao motorista para que ele tome as devidas providências. Outra solução seria anotar o número de ordem – que fica localizado na parte

frontal interna do ônibus próximo à cabine do motorista, placa, hora e local. Munido das informações, o usuário poderia ligar para o 156 da Prefeitura de Salvador e fazer a denúncia.

E com a denúncia em mãos, o fiscal do órgão apuraria a situação e contactaria a empresa do ônibus na qual foi. E detectada a infração, notificaria ela pelo descumprimento. Em caso de reincidência, a companhia pode chegar até mesmo a ser punida com o pagamento de multa, prevista na lei.

Se eu fosse o Prefeito ou algum vereador, agiria assim criando essa lei contra ambulantes e mendigos bagunçando nos interiores dos coletivos e a população assim como eu que gosta do seu trabalho que o elegeu iria gostar muito.

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 19/02/2017
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