- E somos duas pessoas que só querem ficar juntas!
- Mas você só tem 13 anos!
Eu já ouvi isso e hoje sou eu quem digo. Como é difícil ter 13 anos, mas realmente é mil vezes pior estar do lado de cá, do lado de responsável. Não sou a mãe, sou a madrasta, mas a tenho como filha! Ah, meu Deus! Como é duro estar do lado de cá pagando os pecados, certamente deve ser isso, que cometi na adolescência contra os meus pais. Como ajudar um adolescente entender que há relacionamentos que podem não lhes fazer bem? Uma adolescente com 13 anos e um rapaz de 20! Sem comentários. Hoje eu entendo os meus pais. Hoje eu entendo a minha mãe.
A idade pode não causar muita importância depois de certo tempo, ou faz sim e nós é que não queremos admitir (meu marido é super mais velho do que eu; quase sempre namorei meninos e homens mais velhos), mas ainda quando não se atravessou as etapas do desenvolvimento emocional, sexual e psicológico a coisa fica muito complicada, sem contar que um namoro muito prolongado, sério, em casa e tudo, cedo demais, priva os adolescentes de viver suas vidas sociais com seus amigos, festinhas, jogos, coisas bobas que são essenciais a eles. Nossa, logo eu falando isso! Eu que sempre fui namoradeira! Falo isso com propriedade e já expliquei isso à minha enteada. Perdi sim muitas vivências interessantes na adolescência por estar presa a relacionamentos que eram desnecessários e, pior, que me trouxeram ainda desgastes que eu não precisava. Lógico que meus pais não souberam da maioria desses relacionamentos toscos, não tínhamos muito diálogo. Mas em casa, hoje com a minha enteada, faço de tudo para que o diálogo seja sempre aberto para tudo entre nós três, e, por enquanto, funciona, claro que ela não vai aceitar tudo, ela não é um robô que aceita comandos, mas ao menos temos a chance de orientá-la.
E, assim, segue a vida. Dialogar é a chave. Se isso vai resolver, se isso vai livrá-la dos sofrimentos, acho pouco provável, afinal o ser humano tende mesmo a cometer os mais terríveis erros sabendo que está errando, mas ao menos ela saberá que estaremos ali para ajudá-la a se refazer e a se curar das dores, saberá que estaremos ali para protegê-la fortemente se assim for necessário.
- Mas você só tem 13 anos!
Eu já ouvi isso e hoje sou eu quem digo. Como é difícil ter 13 anos, mas realmente é mil vezes pior estar do lado de cá, do lado de responsável. Não sou a mãe, sou a madrasta, mas a tenho como filha! Ah, meu Deus! Como é duro estar do lado de cá pagando os pecados, certamente deve ser isso, que cometi na adolescência contra os meus pais. Como ajudar um adolescente entender que há relacionamentos que podem não lhes fazer bem? Uma adolescente com 13 anos e um rapaz de 20! Sem comentários. Hoje eu entendo os meus pais. Hoje eu entendo a minha mãe.
A idade pode não causar muita importância depois de certo tempo, ou faz sim e nós é que não queremos admitir (meu marido é super mais velho do que eu; quase sempre namorei meninos e homens mais velhos), mas ainda quando não se atravessou as etapas do desenvolvimento emocional, sexual e psicológico a coisa fica muito complicada, sem contar que um namoro muito prolongado, sério, em casa e tudo, cedo demais, priva os adolescentes de viver suas vidas sociais com seus amigos, festinhas, jogos, coisas bobas que são essenciais a eles. Nossa, logo eu falando isso! Eu que sempre fui namoradeira! Falo isso com propriedade e já expliquei isso à minha enteada. Perdi sim muitas vivências interessantes na adolescência por estar presa a relacionamentos que eram desnecessários e, pior, que me trouxeram ainda desgastes que eu não precisava. Lógico que meus pais não souberam da maioria desses relacionamentos toscos, não tínhamos muito diálogo. Mas em casa, hoje com a minha enteada, faço de tudo para que o diálogo seja sempre aberto para tudo entre nós três, e, por enquanto, funciona, claro que ela não vai aceitar tudo, ela não é um robô que aceita comandos, mas ao menos temos a chance de orientá-la.
E, assim, segue a vida. Dialogar é a chave. Se isso vai resolver, se isso vai livrá-la dos sofrimentos, acho pouco provável, afinal o ser humano tende mesmo a cometer os mais terríveis erros sabendo que está errando, mas ao menos ela saberá que estaremos ali para ajudá-la a se refazer e a se curar das dores, saberá que estaremos ali para protegê-la fortemente se assim for necessário.