NÃO EXISTE FEIO OU BONITO (..,)

Se a drenagem linfática das glândulas e células sebáceas – de minha grande massa corpórea – me for o aborto antecipado ao vislumbre temporário de um padrão de beleza totalmente injustificável (...), então reerguerei a flâmula da não existência de um padrão de beleza absoluto.

Nas conjecturas analíticas de meus neurônios – delinqüentemente juvenis – que insistem numa briga constante contra a natureza abstrata – efemeramente ofertada nas telas e capas retocadas – justifico-me na rendição homérica, ao culto da auto-personalidade e atesto: “Não existe feio ou bonito! (...) Ambos são conceitos relativos!”.

Independente dos conceitos, valores, arquétipos e estereótipos criados para atrair – subliminarmente – mentes meramente narcisianas, eu atesto – ante a imagem do que me é verossímil:

“A vida é muito mais que um reflexo no espelho”.