Sobre amor e dor
Engraçado como são as coisas... Uma simples postagem em uma rede social sobre a ida do meu gato ao veterinário acabou em papo filosófico com uma amiga virtual muito querida, minha irmã na dor de perder um filho. Daí, fiquei cá pensando com meus botões: por que a morte ainda é um tabu tão grande? Por que todo mundo muda de assunto? Será que, não falando sobre morrer, viveremos para sempre?
Ao menos isso a morte prematura do meu filho me ensinou: a encarar essa realidade de frente, sem subterfúgios e eufemismos. Como diz o ditado, ninguém fica pra semente! Eu vou morrer, minha mãe vai morrer, meus gatos vão morrer, meu marido vai morrer e sim, lamento informar, mas VOCÊ também vai morrer! Por causa disso vou deixar de amar alguém? Por medo de perder e sofrer? Não faz sentido! Perder alguém que amamos dói. Perder para a morte dói muuuuuuuuuito! Levei mais de 1 ano para me recuperar quando o Dani se foi. Mas a vida não para e você tem que seguir, escorregando nas lágrimas, tropeçando na saudade, mas indo em frente. E se você ainda não passou por essa (dolorosa) experiência, prepare-se, porque é inevitável.
Talvez por isso a gente mude o rumo do pensamento quando essas coisas nos vêm à mente... Afinal, quem quer ficar pensando em dor, né? Até aí, eu entendo. Só não entendo a negação. Minha amiga disse que, quando sua cachorrinha morrer, nunca mais vai querer outro bicho. Não, não, não, tá errado isso!!!! Não pode pensar assim!!! Quer dizer, poder, pode, que cada um pensa o que quer. Só que EU acho que o medo de sofrer não pode nos tirar o prazer de amar! Amar é a melhor coisa da vida! Aliás, amar é o que faz a vida valer a pena! Viver sem amor é pior do que estar morto!
As pessoas esquecem que somos espíritos vivendo uma experiência na matéria. Começamos a "morrer" no momento em "nascemos". Pra falar a verdade, gosto mais das expressões "encarnar" e "desencarnar". Acho que faz mais sentido. Mas, pra simplificar, continuemos no nascer e morrer. Então, morrer faz parte da vida. Tudo nasce e tudo morre. Quando morremos aqui, na verdade é só a matéria que perece. O espírito é imortal e volta para o lar. Claro, essa é a minha visão, de acordo com o que acredito. Mas, independentemente de sua crença, acho um desperdício não amar por medo de perder.
Amiga querida, o amor que temos pelos nossos filhos, em ambos os planos, o amor que temos pelos nossos pais, amigos, cachorros, gatos, enfim, o AMOR, qualquer tipo de amor, SEMPRE VALE A PENA!!!! Morrer é só uma vírgula, uma pausa, uma interrupção... Dolorosa, sim, não nego. Mas essa dor que fica ali, dentro do peito, espetando, uns dias menos, umas noites mais, é a prova viva do amor que vivemos! O amor não morreu! Só virou saudade, entende? E, como bem disse o poeta, “ter saudade até que é bom; é melhor que caminhar vazio”!
Engraçado como são as coisas... Uma simples postagem em uma rede social sobre a ida do meu gato ao veterinário acabou em papo filosófico com uma amiga virtual muito querida, minha irmã na dor de perder um filho. Daí, fiquei cá pensando com meus botões: por que a morte ainda é um tabu tão grande? Por que todo mundo muda de assunto? Será que, não falando sobre morrer, viveremos para sempre?
Ao menos isso a morte prematura do meu filho me ensinou: a encarar essa realidade de frente, sem subterfúgios e eufemismos. Como diz o ditado, ninguém fica pra semente! Eu vou morrer, minha mãe vai morrer, meus gatos vão morrer, meu marido vai morrer e sim, lamento informar, mas VOCÊ também vai morrer! Por causa disso vou deixar de amar alguém? Por medo de perder e sofrer? Não faz sentido! Perder alguém que amamos dói. Perder para a morte dói muuuuuuuuuito! Levei mais de 1 ano para me recuperar quando o Dani se foi. Mas a vida não para e você tem que seguir, escorregando nas lágrimas, tropeçando na saudade, mas indo em frente. E se você ainda não passou por essa (dolorosa) experiência, prepare-se, porque é inevitável.
Talvez por isso a gente mude o rumo do pensamento quando essas coisas nos vêm à mente... Afinal, quem quer ficar pensando em dor, né? Até aí, eu entendo. Só não entendo a negação. Minha amiga disse que, quando sua cachorrinha morrer, nunca mais vai querer outro bicho. Não, não, não, tá errado isso!!!! Não pode pensar assim!!! Quer dizer, poder, pode, que cada um pensa o que quer. Só que EU acho que o medo de sofrer não pode nos tirar o prazer de amar! Amar é a melhor coisa da vida! Aliás, amar é o que faz a vida valer a pena! Viver sem amor é pior do que estar morto!
As pessoas esquecem que somos espíritos vivendo uma experiência na matéria. Começamos a "morrer" no momento em "nascemos". Pra falar a verdade, gosto mais das expressões "encarnar" e "desencarnar". Acho que faz mais sentido. Mas, pra simplificar, continuemos no nascer e morrer. Então, morrer faz parte da vida. Tudo nasce e tudo morre. Quando morremos aqui, na verdade é só a matéria que perece. O espírito é imortal e volta para o lar. Claro, essa é a minha visão, de acordo com o que acredito. Mas, independentemente de sua crença, acho um desperdício não amar por medo de perder.
Amiga querida, o amor que temos pelos nossos filhos, em ambos os planos, o amor que temos pelos nossos pais, amigos, cachorros, gatos, enfim, o AMOR, qualquer tipo de amor, SEMPRE VALE A PENA!!!! Morrer é só uma vírgula, uma pausa, uma interrupção... Dolorosa, sim, não nego. Mas essa dor que fica ali, dentro do peito, espetando, uns dias menos, umas noites mais, é a prova viva do amor que vivemos! O amor não morreu! Só virou saudade, entende? E, como bem disse o poeta, “ter saudade até que é bom; é melhor que caminhar vazio”!