O lado bom de compartilhar a dor é conhecer pessoas com o mesmo problema, foi assim que descobri que não sou única que não respondeu ao remédio X, o tratamento Y ou que tenho doenças demais.
Muitas vezes senti vergonha porque os medicamentos não faziam efeito, vergonha de ligar para o médico, de ir para a emergência meses seguidos, como se a culpa fosse minha.
Atualmente escrevo sobre conviver com a dor crônica, faço cursos e workshops com outros pacientes. Tenho novas amigas com autoimunes que se misturam com as que não tem nada e conversamos, estudamos e trocamos experiencias em perfeita harmonia. É bonito o carinho e a generosidade que existe nos nossos encontros, quem pode se abaixar pega o que outra derrubou sem querer, sempre tem um braço estendido pra caminhar junto, também abraços e sorrisos de sobra. As vezes penso que o amor deveria ser prescrito junto com os remédios.
Muitas vezes senti vergonha porque os medicamentos não faziam efeito, vergonha de ligar para o médico, de ir para a emergência meses seguidos, como se a culpa fosse minha.
Atualmente escrevo sobre conviver com a dor crônica, faço cursos e workshops com outros pacientes. Tenho novas amigas com autoimunes que se misturam com as que não tem nada e conversamos, estudamos e trocamos experiencias em perfeita harmonia. É bonito o carinho e a generosidade que existe nos nossos encontros, quem pode se abaixar pega o que outra derrubou sem querer, sempre tem um braço estendido pra caminhar junto, também abraços e sorrisos de sobra. As vezes penso que o amor deveria ser prescrito junto com os remédios.