Crônica Esportiva Acerca da Vida

 

Para onde vamos? A Que Viemos? Que faremos? Ajudem-nos uns aos outros...

 

Gostaria de resolver todos os problemas acerca da grande desigualdade dos nós chamados homens! Que tipo de homens? Já não sabemos mais, perdemos a referência e principalmente a deferência aos conceitos e preceitos do nosso Jesus Cristo. Não sabemos mais quem somos e principalmente para onde vamos, se é que vamos? Ainda como humanos há algum lugar sem acuado está, ou planejando algum mal ou mau esta a nos dissociar do verdadeiro puro inteiro, sem visar o vil dinheiro ou seus afins escravos olheiros sempre interesseiro como parceiros ao jubilo companheiro merecedor verdadeiro.

 
Ando muito preocupado, pois a nossa volta o mundo cada dia fica mais perigoso, ardiloso, cheio de urbanas guerrilhas que só compartilha desgraças que nos deixam sem graça diante de tanta graça que deveríamos clamar e, por conseguinte partilhar.

 

Os homens cada vez mais se fecham, se protegem e se defendem, sem prumo ou rumo, sem perceber que na roda viva do jogo da vida existem as mais diversas vias ao adverso caminho das atitudes que se deixam levar por mais vantagens, medo, aflição, egoísmo, ambição ou simples omissão pelo carente e dependente irmão da criação, símbolo e expressão da união que nos faz povos e nação, independente da geográfica habitação por imposição ou falta de compreensão na divisão que deveria começar pelo pão.

 

Olhemos para as grandes cidades, só proliferam os arranha-céus e os condomínios fechados, cada dia mais fechados ao isolamento e convívio com a real calamidade de toda a irmandade que fica e vive órfão, marginalizados e marginalizando os que não fazem parte da casta diferenciada, sem mesmo saber o porquê de tamanha insensatez que já se tornou freguês usurpado e elevado ao abominável pedestal de escravidão monetária sem correntes e senzalas, mas na escala dos que já se calam, onde a fala resvala ao uníssono eco a perpetuar o nunca.

 

Observemos que as pessoasnão se falam maiscomo antigamente, são impessoais, pouco amáveis e principalmente afáveis. Estão sempre apressadas, com ou sem compromissos, desconfiam de tudo e todos e se acham invulneráveis as ranhuras do sistema com suas usuras e as agruras da vida. Isso é lá vida? Sei lá... Já dizia o poeta que a vida tem sempre razão! E que vida?

 

Vemos um enorme contingente, não é mais gente, de homens autômatos, frios, vazios, solitários, deprimidos, amedrontados, armados e, no entanto, indefesos, porque o homemnão existe paraser só e sim para o convívio, amor ao próximo, solidariedade, cidadania e muita galhardia a cada dia de missão cumprida em prol dos nós outros, dos nós todos, de nós vida, em eterna harmonia com as coisas de Deus e dos homens de Deus, sejamos um deles.

 

Pensemos nisso, façamos em súplica essa sublime ação com muita devoção, que os nossos corações extasiados de dedicação a tão farta atitude, enobrecerá a plenitude de um mundo comunhão, sem omissão.

 

Que bom seria se cadalar, mais ou menos favorecidos, controlasse a tecnologia, dosando a oferta e uso de eletro-eletrônicos demasiadamente invasivos a condicionar as pessoas que não percebem e se deixam arrancar dos pais, filhos e amigos, a graça oportuna, necessária e enriquecedora do diálogo e ensinamentos tão necessários a formação e crescimento dos jovens, para que no futuro nos ajudem na construção de um mundo bem melhor e acolhedor que este e que todos os homens sejam cidadãos iguais e diferenciados ao horizonte do Divino. 

 

Come-se diante da televisão, comer a mesa já se tornou anormal, fora da rotina, aquela que nos ensina a viver em família a relação que nos aproxima e nos eleva a condição de permanecermos agregados como seres humanos.

 

Já sentimos na pele que nenhuma palavra se tolera durante as novelas, filmes e afins, espero que não seja o fim. Assim caminha a humanidade! Será? Retroagimos no tempo e no espaço a nota de cada dito compasso daqueles que conseguiram a inversão dos verdadeiros valores, que vem desde a concepção da maternidade a renovação das gerações através da criação.

 

Convenhamos que seja demais, já nos acostumamos, uma, duas, três horas “absorvidas” em um programa de televisão, sem poder interagir com nossa opinião e tentar melhorar as informações que poderiam servir para esclarecer, ensinar, tirar dúvidas, enfim educação, que é o que mais precisamos para cada vez mais nos tornarmos dignos da criação como irmãos Pai de uma única criação.

 

E, à noite, à noite? Onde se deve fazer uma grande reflexão de como nos tratamos e a todos os irmãos, muitas vezes nem uma oração ou quando muito uma breve oração, sem concentração e nenhuma solicitação de perdão em verdadeiro arrependimento em julgamento imparcial, e sim, fica o ávido desejo em bocejo e cego desprezo para Deus.

 

Unamos, não deixemos que as nossas famílias percam a propriedade máxima do crecei-vos e multiplicai-vos, na maior amplitude que nossos horizontes alcancem! Estabeleceremos momentos muitos para encontros, passeios, preces, festas, cinemas, viagens e principalmente brincadeiras que nos mantenham unidos e eternas crianças a evoluir ser social do Pai, conseqüentemente teremos espaços para conversas abertas e franca acerca das coisas que são importantes para a família, a vida e aos irmãos como cidadãos.

 

Jamais deveremos deixar o rancorcalar o perdão, a oportunidade ao redimir, as diferenças e divergências superarem a harmonia e o desamor esfriar ou fritar os relacionamentos tão necessários a existência luz, clamando vida.

 

Seremos sempre fiéis escudeiros do diálogo, ele tudo pode, tudo resolve, é uma janela aberta para o céu, tendo como mediador Jesus Cristo, aquele que indiscriminadamente acolhe, aconselha, ouve e ama.

 

Agora acho que chegamos a trilhar um pouco no rumo acerca da indagação inicial! Para onde vamos? A Que Viemos? Que faremos?

 

Será que valeu a pena a viagem? Que acham? Ajude-nos uns aos outros! Obrigado!

 

Abraços abençoados!

 

 

Julio Sergio

Recife-PE.

(03.08.07)