Com fogo não se brinca!

Com a questão nuclear norte-coreana muito longe de estar resolvida e a administração espalhafatosa e midiática de Donald Trump, os ares do mundo voltaram a ficar pesado. Um louco incomoda muita gente. Dois loucos incomodam, incomodam muito mais... O ser humano realmente gosta de brincar com o fogo. Um velho adágio adverte: com fogo não se brinca!

O equilíbrio nuclear nos dias atuais é radicalmente diferente de tempos da guerra fria, onde os Estados Unidos e a ex- União Soviética estavam disputando um verdadeiro cabo de guerra para saber qual dos dois era o mais forte. Nessa disputa entre socialismo e democracia, o que estava em jogo era o controle do arsenal atômico, um jogo macabro conhecido como o "equilíbrio do terror". Na guerra de ideologias, não há vencedores, somente vencidos!

Agora, a "turma do bolinha" detentora do poder atômico se multiplicou, ganhou novas caras e motivos para tornar uma guerra improvável em uma guerra possível. Hoje, nove países declaradamente ou não, contam com artefatos nucleares. Se os esforços de contenção em marcha falharem, muitos países com capacidade tecnológica, mas que até aqui optaram pelo não uso militar, poderão fazê-lo em breve. Já pensou, mais de vinte países armados de bombas atômicas, as probabilidades de seu emprego em conflitos aumenta geometricamente, com as consequências terríveis, difícil de se imaginar. Será que estou preocupado com um inimigo fantasma?

O jornal Folha Espírita de maio de 2011 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. "Caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da vida maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada, dos desmandos humanos".

A natureza não suporta mais a atitude beligerante da criatura humana. As nações precisam aprender a se suportarem uma às outras, respeitando as diferenças entre si. Precisam aprender a arte do bom convívio e da fraternidade e, acima de tudo, defenderem, a qualquer custo, a bandeira alva da paz.