A vida como um jogo

Uma empresa pode ser comparada a um jogo de xadrez. No xadrez, trinta e duas peças são distribuídas estrategicamente no tabuleiro. Cada uma tem um movimento diferente de modo que, de acordo como se move, uma tem mais poder que a outra. O objetivo do jogo é sempre o mesmo: proteger o rei. Se o rei cair, acaba o jogo. Numa empresa também é assim. A empresa, propriamente dita, representa o tabuleiro. O dono é o rei, os funcionários, as outras peças. Assim como no xadrez, os funcionários desempenham papéis diferentes. De acordo com a função, uns têm mais poderes que os outros e trabalham sempre com o mesmo objetivo, proteger o patrão para manter a empresa viva. Se o patrão falir, todos perdem. No jogo de xadrez, se a situação for favorável, muitas vezes é possível manter no tabuleiro até duas rainhas, peças de maior poder, facilitando, assim, o caminho rumo à vitória. Numa empresa, quando tudo vai bem, às vezes é necessário mais um braço forte para garantir o sucesso. Contudo, é bom lembrar: no xadrez, se a situação começa a ficar difícil, o rei, para se manter no jogo, sacrifica até mesmo suas rainhas, peças de maior valor. Na vida também é assim. Entretanto, o correto é agir com humanidade e ter empatia, se colocar no lugar do outro, valorizando o ser, afinal, tanto na vida como no xadrez, no fim do jogo, pião e rei sempre vão para a mesma caixa.

Ranon Machado
Enviado por Ranon Machado em 21/05/2017
Reeditado em 22/10/2020
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