O Doce Som do Tempo

Não havia notado o barulho do relógio roubando-me o tempo lentamente, e os nuances de quietude e liberdade que aquele som me remetia. Tenho notado distintas sensações, em que a ausência de regras nos concede. É preciso permitir ser quem somos, abandonando imagens surrealistas que o espelho não reflete.

Não possuo pressa, o relógio com sua música teatral, doce e sombria não me assusta mais...possuo todo o tempo existente do mundo. Possuo o Hoje, que é a única estação real.

Posso misturar-me ao vento, e seguir sua direção sem bússola e sem vela, apenas pela leveza de perder-me em mundo...

Pertenço ao universo!

Fabiola Teleken
Enviado por Fabiola Teleken em 13/06/2017
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