Porta-Estandarte

Mesmo cansados, meio desiludidos tipo borocoxôs, sentindo um nó na garganta, quase entregando os pontos, a verdade é que quem tem um ideal, um sonho de ma sociedade nova e justa, uma utopia, mesmo vivendo no anonimato, na sua vidinha acanhada, no seu mundinho particular, nunca desiste. E insiste em reagir, em fzer valer os seus anelos, seus ieais de justiça. Eu comparo essas pessoas com um Porta-Estandarte da liberdade, da justiça social e da democracia de verdade. As bandeiras podem parecer rotas, desfiguradas, maltratadas e até ´puídas, mas o Porta-Estandarte permanece firme, ele é a alma da bandeira, não é um traíra e nem um omisso. Ele é um combatente. Sempre será. Ém Quixote, admito, sempre parcendo lutar contra moinhos de vento. Mas ele eér a resistência, o sal da terra, a razão da bandeira puída continua tremulando. Ele é a esperança.

Todas as vezes que me sinto triste e borocoxô, ouço a música de Vandré, "Porta-Estandarte", ela me reanima, sei os versos de cor:

"Olha que a vida é tão linda/ E se perde em tristezas assim,/ Desce o teu rancho cantando/ Essa tua Esperança sem fim.// Deixa que a tua certeza/ Se faça no povo a canção/ Para que teu povo cantando/ Teu canto ele não seja em vão.// Eu vou levando a minha vida enfim, / Cantando e canto sim/ E não cantava se não fosse/ assim levando pra quem quer ouvir,/ certezas e esperanças/ para trocar por dores e tristezas/ que bem sei um dia ainda vão findar,/ um dia quevem vindo e que eu vivo/ para cantar na avenida girando/ estandartena mão para anunciar".

Nada de entregar os pontos. E desesperar jamais. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/08/2017
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