A Máquina de Repetição

A sociedade é como uma teia. Nela, os padrões são impostos ao indivíduo desde o nascimento, de modo que se tornem tão enraizados nos pensamentos, que passe a dilacerar a identidade do próprio indivíduo. A crise entre o sistema vigente e a mudança torna-se muito perceptível na juventude, quando a maioria tem uma ânsia incontrolável por inovar, vontade esta, que aos poucos se esvai, corrompida por um sistema que tem como único objetivo criar “Máquinas de Repetição”.

Durante o Ensino Médio, os estudantes são incumbidos de provas, recebem pressões familiares e sociais muito grandes para escolher uma profissão que definirá sua vida, são logo reprimidos pelos grupos ao levantarem para questionarem o porquê ou como o mundo funciona. São sobrecarregados com uma carga excessiva de tarefas, sentem-se, na maior parte das vezes, obrigados a seguir em estereótipos.

Afinal, por que esse modelo social é tão maniqueísta? Os maiores gênios fugiram completamente dos padrões de sua época e graças a eles alcançamos o nível atual de entendimento sobre a realidade. Mas essas descobertas que iam contra a concepção vigente custaram muito caro. A ideia de que a Terra não era o centro do universo foi completamente reprimida pela igreja por muito tempo, ceifando vidas inocentes. Essas pessoas lutaram bravamente por aquilo que a sociedade reprime nos jovens: a mudança.

Portanto, as pressões sociais degradam a personalidade e o desejo de mudar do indivíduo, tornando-o um sujeito passivo e uma marionete nas mãos dos governantes.

Bianca Capani
Enviado por Bianca Capani em 15/10/2017
Código do texto: T6143344
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.