CAOS E RUPTURA INSTITUCIONAL. CONDIÇÃO ANÁLOGA A DE ESCRAVO.

Estamos todos na condição análoga a de escravos.

Não é necessário a governo algum diminuir e praticamente neutralizar a fiscalização para evitar e combater essa condição definida na lei como crime, afrouxando a fiscalização para barrar esse crime, colocando requisitos quase impossíveis para que ele se configure, SE TODOS ESTAMOS NESSA CONDIÇÃO. Não é preciso que se verifique só no meio rural esse afrouxamento. Essa condição passeia e vive na cidade, no meio urbano.

Não é só no campo que tal pratica criminosa se verifica, é inerente à nossa "cidadania" pela ação de mando do desmando.

Há em todo o país “condição análoga a de escravo”.

E afirmamos para os que defendem essa situação com Benjamin Franklin:

"É falta de educação calar um idiota e crueldade deixá-lo prosseguir" .

Estamos na ruptura, chegamos à ruptura. Me lembro de outras vias para esse desfecho acontecido em nossa história.

Quando o poder assume a face da soberba visível nos instalados em mando, indiferentes a tudo e todos que manifestam repulsa pela sequência de toda sorte de acertos e conchavos indevidos sem fim, do pisoteio da cidadania flagrante enfrentado com tranquilidade , chegou-se ao caos.

É praticamente professar que o mal é necessário, falando de política como sistema.

Se chegássemos ao bem pela dolorosa via do mal, como caçar liberdades, usufruir dos tributos em causa própria, ou mesmo de uma parte para cunho pessoal, as revoluções pela ruptura, pela força, com eixo comunista, teriam dado certo. Foram calamidades, ainda bem que evitadas no Brasil, com o alto custo de ficarmos submetidos à cassação das liberdades também, o que foi a reiteração de outra calamidade. Ninguém é dono do destino de ninguém, muito menos com preceitos salvacionistas falsos.

Se chegamos no Brasil em algo melhor, muito pouco, com riquezas enormes inexploradas, por falta de investimento, se deve o crescimento à iniciativa privada e à construção da estabilidade da moeda que, faz anos, conseguiu-se e conservou-se.

O Direito Penal, o mais simples dos direitos, por trazer parâmetros definidos, condutas proibidas e penas para quem transgride a conduta, no Brasil não funciona. Passou a ter um mínimo de agilidade em poucas jurisdições.

Nada que caminha sob o império do mal pode chegar ao bem. Só a idiotia ensina e recepciona o sistema idiota, que de idiota nos faz.

Quando os que deveriam merecer respeito e reverência estão no pedestal da hipocrisia e inverdade claríssimas, quando tudo invertem em causa própria, às claras, desimportante qualquer insurreição a um sistema perdido entre trocas e favores da mesma tribo em desfavor de todos, atinge-se a ruptura. Estamos no caos institucional.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/10/2017
Reeditado em 20/10/2017
Código do texto: T6147841
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