NAÇÃO COM ARMAS

Não somos um exército militar, não empunhamos armas bélicas de destruição de massas. Somos apenas um povo simples, humilde, que sequer sonha com uma nova nação; está mais próximo de um delírio, quando muito pensa em um país restaurado. Mas pensamos. Queremos um governo, o qual sirva como um; que tenha os ouvidos limpos, hábeis a ouvir o clamor dos marginalizados; olhos, que possam ver as lagrimas dos arrimos de famílias, assalariados, que vendem seu suor a um preço abaixo da tabela. Patriotas que entregam seus deveres e pouco desfrutam do que tem direito. Marcham em círculo, sob a redoma das fabulosas ideologias capitalistas; execrados, contentam-se com migalhas de benefícios, escombros do que deveria ser pilares máster’ s de uma honrosa nação, e estes: Educação, saúde, segurança, se nessa ordem “utópica” palmilhasse a decência, teceríamos que a primeira da ordem anularia a terceira, ou quase a extinguiria, certamente andaria de mãos dada com a segunda. Mas isto, é desmantelar a ordem do capitalismo, expressivo, que aos berros diz que o povo brasileiro não precisa de alegria plena, apenas da suave ou quase distante fração de seu odor. A ditadura ideológica plantada pela mídia, rumina que a nação “sem rumo” deve continuar "produzindo materiais" para a linguística estudar; montando suas beliches em filas de hospitais; construindo celas de prisões no limite de seus quintais... Não! Digo. Não é crime lembrar, que alguém ira nos fazer lembrar que haverá eleições em 2018 e, portanto, não custa nada lembra-los; não somos os soldados das forças armadas, apenas uma nação com URNAS, para melhor dizer, uma nação com ARMAS.

Por: Sidelcy Ribeiro