Mensagens que edificam - 328

Querer falar do que não entendo, seria o mesmo que viajar por uma estrada que eu não conheço. Os riscos de se falar besteira e de se perder no caminho são imensuráveis.

Eu posso até especular, propor discussões, sondar, investigar, perscrutar, mas jamais querer dar propriedade à algo que é somente peça de busca e respostas. Não sou vedado em momento algum de emitir a minha opinião, mas nunca cobrar uma resposta de aquiescência e consentimento permissivo de aprovação por parte de quem lê ou ouve o que eu exponho.

Não sou privado de pensar, tampouco sou proibido de conjecturar, e se houver espaço posso até acreditar. Tudo depende das fontes, das interpretativas e das conclusivas sempre apoiadas sobre provas.

Seria possível provar o improvável?

Seria compatível com a lógica dizer amém para o desconhecido?

Em cada cabeça uma sentença, e em cada sentença um sentido que determinará o meu procedimento.

Percebo que quanto mais profundo o mergulho, menos luminosidade e mais sentimentos em evidência. Eu não quero ser subproduto de um meio onde querem me colocar sempre à beira de um precipício. Também não quero ser escravo da minha zona de conforto, portanto serei sempre ousado nos meus questionamentos deixando bem claro que há sempre um espaço aberto para o debate e uma porta escancarada para o vislumbrar de boas e novas ideias.