SAIR É MELHOR ...
Sair à rua é sempre divertido. Logo ao lado do meu edifício tem uma escola. Hoje é sábado, não tem aula, mas deve estar havendo algum evento esportivo e a criançada está na maior animação. Ao passar escuto um adolescente dizer pro outro: Poxa, cara, eu estou doido pra nascer um pentelhinho aqui no meu bigode e você tá raspando o teu?
Não pude deixar de rir. Naturalmente aqueles pelos que começam a aparecer nos garotos devem lhes dar a impressão de que já são homens.
Continuo a caminhada e, chegando ao calçadão, encontro aquela senhora que sempre pergunta ao seu cachorro se ele quer ir pro Leme ou pra Copacabana. Eu juro que ela acredita que um dia ele vai responder.
Sigo minha caminhada até o Posto Seis, onde sempre dou uma paradinha para apreciar a natureza tão bela. Lá estão sentados os idosos de todo dia.
Um deles pergunta:
- Tem falado com o Astrogildo?
- Desde que ele morreu não falei mais com ele.
- Morreu? Mas ele estava tão bem!
- Morreu de quê?
- De engasgo.
- Nunca vi ninguém morrer de engasgo.
- Pois ele, morreu. Ele vinha com a dona Escolástica, sua esposa, uma senhora um pouco mais nova que ele, só 92 anos, e ela escorregou e caiu de pernas pro ar. Só que ela, com esse calor, tinha vindo caminhar sem a calçola. Ele, quando viu suas partes pudentas expostas, começou a rir, rir, rir, se engasgou e... m-o-r-r-e-u.
- Ah...disse um outro. Ele não deve ter morrido de engasgo não. Deve ter sido a praga que a velha rogou. Com toda razão, diga-se de passagem.
- Eu também acho, acrescentou um outro. Ele devia tê-la ajudado a se erguer e não ficar rindo. Bem feito pra ele!
Cinco minutos de descanso e volto a caminhar em direção ao meu lar. Foi muito melhor do que ficar em casa, assistindo TV.
Sair à rua é sempre divertido. Logo ao lado do meu edifício tem uma escola. Hoje é sábado, não tem aula, mas deve estar havendo algum evento esportivo e a criançada está na maior animação. Ao passar escuto um adolescente dizer pro outro: Poxa, cara, eu estou doido pra nascer um pentelhinho aqui no meu bigode e você tá raspando o teu?
Não pude deixar de rir. Naturalmente aqueles pelos que começam a aparecer nos garotos devem lhes dar a impressão de que já são homens.
Continuo a caminhada e, chegando ao calçadão, encontro aquela senhora que sempre pergunta ao seu cachorro se ele quer ir pro Leme ou pra Copacabana. Eu juro que ela acredita que um dia ele vai responder.
Sigo minha caminhada até o Posto Seis, onde sempre dou uma paradinha para apreciar a natureza tão bela. Lá estão sentados os idosos de todo dia.
Um deles pergunta:
- Tem falado com o Astrogildo?
- Desde que ele morreu não falei mais com ele.
- Morreu? Mas ele estava tão bem!
- Morreu de quê?
- De engasgo.
- Nunca vi ninguém morrer de engasgo.
- Pois ele, morreu. Ele vinha com a dona Escolástica, sua esposa, uma senhora um pouco mais nova que ele, só 92 anos, e ela escorregou e caiu de pernas pro ar. Só que ela, com esse calor, tinha vindo caminhar sem a calçola. Ele, quando viu suas partes pudentas expostas, começou a rir, rir, rir, se engasgou e... m-o-r-r-e-u.
- Ah...disse um outro. Ele não deve ter morrido de engasgo não. Deve ter sido a praga que a velha rogou. Com toda razão, diga-se de passagem.
- Eu também acho, acrescentou um outro. Ele devia tê-la ajudado a se erguer e não ficar rindo. Bem feito pra ele!
Cinco minutos de descanso e volto a caminhar em direção ao meu lar. Foi muito melhor do que ficar em casa, assistindo TV.