Pão duro vira torrada!

O cotidiano é duro, tudo e muito complicado, tudo e muito saturado, o sol sempre esta nos seguindo por onde quer que estejamos. E a sua essência doce é a sombra que nos faz seguir em frente.

Nos somos os grandes causadores da ineficiência mental, espiritual, que assola a simplicidade da felicidade de cada um, e vivemos uma eterna busca pela qualidade daquilo que não temos a oferecer.

Vejo pessoas dormindo na rua, se alimentando do lixo, do que descartamos, estamos fechados na porra da mediocridade de nossos problemas, e esquecemos de olhar ao redor.

A mãe dos pecados e a vaidade, nossa inocência de achar que não estamos aqui de passagem, a nossa causa independente do que seja , deve ser legitima.

O melhor que posso oferecer e a minha presença, mesmo que seja confusa, sempre será real e intensa.

Nada é mais gratificante do que o sorriso de uma criança sendo beijada a noite, nada é mais sincero do que a inocência de alguém que não sabe o que o mundo tem de pior a oferecer, prego muito , mas faço pouca.

Das putas que ajudo, da bebida que eu bebo, o mal que alimento todos os dias, fazendo com que a fé em momentos seja esquecida, muita conversa fiada, e esquecem que precisamos em alguns momentos estar com o pau duro.

Desacreditar?, Salve Jesus em nosso coração, com toda nossa união, pega a cartilha da vida, abra naquele salmo bonito, e deixe a ideia empoeirar aberta no meio da sala.

Você ouve um , dois, e some totalmente nessa neblina, baforando o tabaco para o ar, e sentindo o gosto amargo da dor na garganta.

Fé em Deus sempre, porem proteção deve ser procurada, não adianta apenas dizer amem, e fechar os olhos, cantar a cantoria corrupta e desgraçada que não diz nada.

Mete a mão no saco de pão velho e transforma em torrada, chega de boutique, chega de conversa fiada, se quer guerra, vamos lá, se quer paz eu quero em dobro.

Pisa na guia, mas não escorrega na faixa, porque o politicamente correto está na moda, e quem tem algo a dizer se limita a escrever o que quer nas entrelinhas.

Vocês sabem quem são.

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 03/02/2018
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