A PAIXÃO E O AMOR

A paixão, às vezes, é forte, avassaladora, violenta e assustadora como um incêndio que devora a floresta, com suas chamas que podem extinguir-se em pouco tempo ou ter uma longa duração. Mas, ao terminar, deixará somente cinzas que serão perdidas, diluídas pela água da chuva ou arrastadas pelo vento.

A paixão também pode ser aconchegantemente quente, romântica, fascinante como a brasa de uma lareira, numa noite fria e estrelada. Mas, ao amanhecer, só restarão as cinzas naquela lareira, que diante da claridade de um novo dia, perde todo o encanto e vira saudade ou solidão.

O amor é como as flores do campo, cuja beleza e perfume vão surgindo lentamente e envolvendo corações puros. Mas, mesmo que esse campo seja atingido por incêndios destruidores ou grandes tempestades, restarão sempre algumas folhas, brotos ou sementes que voltarão a florir, trazendo felicidade.

A paixão pode gerar prazer, loucura, satisfação, sofrimento, dor, egoísmo, intolerância, ciúme, ódio e até morte.

O amor gera encanto, ternura, alegria, fraternidade, compreensão, confiança, paz, felicidade e vida.

E, apesar de tudo os dois sentimentos podem nascer juntos, conviver juntos e enfrentarem juntos as intempéries da vida, mas só um sobreviverá eternamente: O AMOR !

jan/2.007 Fernando Alberto Salinas Couto

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 26/08/2007
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