A INTERVENÇAO SERIA O CAMINHO?

Depois de viajar por toda uma serie de Unidades Astronômicas – UA’s, em sentido inverso aos ponteiros dos relógios e a rotação do planeta Terra e, onde, com um instrumento corporal emprestado para a realização da nossa missão, nos encontramos, agora, nos distantes tempos celtas da antiguidade.

Assim, na eminencia da implantação do Direito Romano, base da filosofia do direito no mundo contemporâneo, com a morte de um dos reis celtas, sob o regime de governo monárquico, o príncipe e filho do rei, agora morto; deveria assumir ao governo do reino.

No entanto, a bem da verdade, o povo, ferrenho participante dos destinos daquele reino, se opôs a coroação do filho do rei sob a égide e o escudo de governante em virtude de ser, o postulante ao cargo, um individuo dado a pratica da corrupção, que, aliás, é enfermidade crônica no corpo e na alma humana.

A caserna do reino, se manifestando contrária, em total apoio ao povo, sugeriu que se conduzissem os destinos do reino a providencia de uma intervenção militar, a que, aliás, o reino já estivera subjugado.

Alguns eram contra, outros a favor, terceiros permaneciam no meio-termo, mas havia aqueles que concordassem que, enquanto o reino estivera sob os mandos do militarismo, houve progresso em algumas áreas de atuação e, principalmente, a marginalidade era quase inexistente porque, na perspectiva militar não havia espaço para os indivíduos marginalizados.

As punições eram severas e o crime organizado era, altamente, combatido com sansões que faziam os facínoras recuarem e entenderem que, efetivamente, o crime não compensa.

A história do reino, na verdade, não se passou naqueles tempos já quase esquecidos da antiguidade celta, mas, na realidade americana de um país chamado Brasil.

Pode ser que aqueles que estejam, nesse momento, lendo essa crônica, venham a discordar e tem todo o direito da discórdia, todavia, há de se considerar que o governo militar não foi tão ruim como possa inferir a opinião publica, pelo menos nas questões legislativas e na segurança publica, que a rigor somente existe nas letras frias, mas não mudas dos Diplomas Legais, inclusive na Constituição Federal, e por quê?

Porque ao se proceder a abertura para a devolução do Poder Executivo à militância civil, os antigos vícios voltaram a se perpetuar, primeiro em um desaparecimento, salvo melhor juízo, não explicável em sua plenitude, depois pela eleição e deposição de um presidente sob a acusação de corrupção, o que não é novidade quando se dirige o entendimento para a análise da raça humana em todos os tempos.

Assumiu o cargo um presidente interino que elaborou o Plano Real e que seria posto em pratica pelo seu sucessor o que, evidentemente, contribuiu para o avanço do país no âmbito da comunidade mundial.

Veio o quarto dos presidentes eleito pelo voto direto e com este se conquistou uma serie de benefícios para os quais, realmente, o povo não está preparado porque, infelizmente, as facilidades da corrupção é ponto pacifico, e a ociosidade proporcionada, é como um câncer na humanidade.

Uma das primeiras providências do novo governo outra não fora senão a encomenda ao Poder Legislativo de um projeto de lei denominado sob o pomposo estigma de Ficha Limpa, o qual teria por princípio coibir candidatura aos cargos políticos daquele que não se enquadrassem nos ditames do Diploma Legal.

O curioso na plenitude da história é que o próprio deflagrante desse dispositivo legal, ora se vê envolvido em denuncias de corrupção, ainda que alegue que não se tem provas suficientes para incrimina-lo.

Logico...

Se alguém adquirir propriedades de forma, salvo melhor juízo, em explicito caráter de ilegalidade e colocar em seu próprio nome, esse alguém merece a pecha e a rotulação como um individuo neófito e energúmeno, portando, nesse caso, que se contrate a outrem que venha a figurar como laranja.

Bem, esse mesmo politico, amparado pelos interesses do seu partido, propaga aos quatro cantos do país os rumores da sua recandidatura visando um possível terceiro mandato.

Será eleito?

Há a possibilidade porque, infelizmente, estará amparado pelos interessados que se manifestam favoráveis em virtude de, em sua maioria, viverem nos braços da ociosidade, enquanto assistem a um festival de irregularidades, tais como, a insegurança publica que prende ao individuo de bem e solta aos indivíduos marginalizados, em linhas gerais, os cidadãos de bem se encontram sob a prisão do regime fechado, ao passo que os cidadãos do mal vivem no regime aberto.

Não é uma lastima?

Além disso, nos últimos tempos, o que se vê?

Municípios com a saúde financeira deteriorada, impreterivelmente, internados nas Unidades de Terapias Intensivas das Degradações Financeiras, legando, inclusive, a aqueles que corroboram para que a máquina administrativa funcione; a se virem deitados no leito da dificuldade.

Pois bem, tem-se lido na mídia que, se reeleito para o terceiro mandato, o personagem não assumirá porque a caserna pretende, novamente, fechar o congresso e assumir ao governo.

Acontecerá?

É possível!

Será bom ou será ruim?

Não se sabe!

Os tempos pósteros dirão se, de fato, esta prerrogativa vir a acontecer...

Algo deve ser dito; pior do que está não deverá ficar!

Vá-se ao que se propaga, pelo menos na mídia, aos quadrantes da nação.

Se Lula for eleito, a alternativa será uma intervenção militar, diz um general.

O general da reserva do Exército Luiz Gonzaga Schroeder Lessa teria afirmado que, caso o Supremo Tribunal Federal permita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fique em liberdade e possa concorrer à Presidência da República, não restará outra alternativa [prefira-se somente alternativa] a não ser a intervenção militar.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo e merecem credito porque aos jornalistas, como preceito profissional, somente se divulga ou se exprime um assunto depois de se ter plena confirmação da verdade absoluta sobre o assunto a ser externado perante a opinião publica.

O general teria declarado: - Abram-se aspas - Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à ameaça armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá. – fecham-se aspas.

Lessa teria dito, ainda, que, se assim, agir, o Supremo Tribunal Federal estará agindo como indutor da violência entre os brasileiros, propagando a luta fratricida, em vez [prefira-se ao invés] de amenizá-la caso tome a decisão de deixar o petista em liberdade.

O general foi comandante militar do Leste e da Amazônia e presidiu o Clube Militar.

Ele já havia se manifestado sobre o tema à rádio Bandeirantes, de Porto Alegre.

Teria, salvo melhor juízo, afirmado:

- Abram-se aspas - Vai ter derramamento de sangue, infelizmente é isso que a gente receia. – fecham-se aspas.

Ele teria acrescentado, ainda, que essa crise – abram-se aspas - vai ser resolvida na bala. – fecham-se aspas.

O Exército informou, salvo melhor juízo, que as declarações de Lessa representam a opinião pessoal dele.

O Exército brasileiro pauta sua atuação dentro dos parâmetros legais balizados pela Constituição Federal e outras normas que regem o assunto.

O Supremo Tribunal Federal informou que não se manifestaria sobre o caso.

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 04/04/2018
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