LULA - O TAMANHO DO MITO, MÍTICO, MICO!

Militante das causas sociais desde à década de 70, Luiz Inácio da Silva ou apenas Lula como ficou mundialmente conhecido, trilhou um caminho tortuoso em sua carreira, daqueles difíceis mesmo, cambaleante, do tipo andar cruzando as pernas; De preso no regime militar e de apenas mais um líder sindical, chegou e subiu a rampa do planalto como o presidente mais votado do Brasil, em sua biografia carregará muitas vitórias, deputado constituinte mais votado em 1986, presidente por duas vezes, idolatrado por muitos e alçado a uma categoria de mito pelos fiéis seguidores, se tornou segundo ele próprio, algo não mais humano, e sim, UMA IDEIA, algo mítico.

Até poderia ser “uma boa ideia”, após 2 mandatos como mandatário do país, o dono da caneta, guardião mor da chave do cofre, talvez entorpecido pelo inebriante mel do poder, “molhou os beiços”, encheu a cara nas ânforas da facilidade, entornou o caldo e pois os pés pelas mãos, no popular, “chutou o balde valendo” e assim, o antes metalúrgico se embebedou em taças de cristais em um farto banquete de corrupção.

Poderia apontar as belas ações implementadas em seus governos, tudo já amplamente divulgado e relembrado incessantemente pelos apoiadores, infelizmente o mito Lula e sua biografia não se resumiram a isto, muito mais aconteceu nessa história e nessa trajetória, da mesma forma que uma certa marca de cachaça que se tornou conhecida por se proclamar “uma boa ideia”, no exagero, faz mal, muito mal, e a “ideia Lula”, ENTORPECEU, ENEBRIOU E POR FIM, ENTORNOU!

Fica a imagem do líder que após dois julgamentos e três tentativas de habeas corpus negadas, e com mandado de prisão expedido, mesmo com as benesses concedidas pela importância, não sua, mas, do outrora cargo ocupado, se refugiou em seu berço, cercado pelos adoradores e seus mais próximos pares, postergou amedrontado ao máximo o desfecho inevitável, recorrendo em seu último devaneio a uma encomendada missa de aniversário de nascimento da esposa morta, sim, é isso mesmo, não era uma missa de aniversário de morte e sim de nascimento; Visivelmente abatido, fez seu último discurso antes do derradeiro momento de se entregar à justiça e cumprir o papel digno que dele se esperava, aparentemente sob efeito de álcool etílico, teve das mãos subtraído quase à força por seu staff uma suspeita garrafa plástica, não antes de virar mais uns golinhos, tudo isso em uma missa para a falecida, discursou de forma veemente, emocionada e inflamada como é de sua característica, em alguns momentos, até por possivelmente ter os efeitos do álcool falando por ele, incitou, instigou e insuflou a plateia e os movimentos próprios comandados pela militância a invasões e queima de pneus pelo país, e culminou dizendo que as vezes é preciso beber um pouquinho pra ficar mais ousado.

De tudo isso, ainda resta a imagem de Lula “presidente do povo” dirão os que o veneram cegamente, porém, após o entrincheiramento de mais de 24 horas em seu sindicato, tendo negociado com a integridade física de seus adoradores, pois se houvesse a necessidade de algum tipo de confronto com às policias militares e federais para ser feita a sua captura, seria a militância que sofreria, mas tudo isso não parecia importar a ele, somente quando veio a ordem final, o ultimato que ele sofreria a sanções cabíveis e sua posição de defesa estaria comprometida, que finalmente o mito resolveu se entregar.

Enfim, o adorado ex-presidente se entregou, não antes de ter podido passar mais uma noite com seus companheiros, ir à missa, beber mais que o padre, discursar para talvez 10 mil pessoas, vamos exagerar um pouco 30 mil (será?), em uma cidade como São Bernardo, berço do sindicato e do PT, sua casa, seu terreiro, em um ABC que soma mais de 2 milhões de habitantes, sinceramente, qualquer sertanejo de segundo escalão, fazendo um show gratuito com distribuição de água, em um sábado qualquer pela manhã, juntaria mais gente que isso... da “Boa Ideia” restou apenas o MICO do midiático desfecho!....