O CAMINHO DO SUCESSO

Já paramos para pensar quantas vezes mastigamos o alimento que ingerimos? Ou se prestamos realmente atenção às pessoas que tratam conosco? Será que aquilo que verdadeiramente queremos fazer é o que está sendo feito, ou vivemos em correria atrás de tudo e de todos? Corremos atrás do ônibus, do táxi ou do avião para chegar ao trabalho. Então podemos até perder o horário de buscar os filhos na escola. Quando alguém próximo quer nos falar, dizemos sim, mas quando percebemos, estamos apenas exprimindo um “Huuurrumm...sei... entendi”! E quando perguntam a nossa opinião, nos perdemos nas palavras porque não prestamos atenção em uma só frase inteira do que estava sendo dito! Pitágoras, matemático e filósofo grego, nos traz que “com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito”. Todavia em casa percebemos que há várias coisas para fazer, para arrumar, para acertar e consertar, mas parece que o tempo não nos deixa continuar! Estamos ganhando o tempo com o que pensamos ser correto ou nos deixamos levar pelas demandas diárias, das urgências e emergências? E quando caímos em consciência, podemos até compreender que tudo o que era importante ficou para trás: o encontro com a namorada, com a esposa ou com o esposo, o passeio com os filhos, a viagem para casa dos pais, o cinema ou o show musical que estávamos esperando há muito tempo! Por conseguinte podemos depreender que a ansiedade, a falta de tempo e a falta de organização da vida está consumindo a muitos.

Alguns dizem que tudo isso é o mal do século, a ansiedade que consome a pessoa. E com a síndrome do pensamento acelerado o homem assume vários papéis, compromissos, todavia não consegue cumprir um terço deles. E desse modo com tantas coisas a fazer, e a princípio, com muito pouco tempo tudo parece impossível de se concretizar. “A ansiedade e o medo envenenam o corpo e o espírito”, assim nos afirma o escritor irlandês George Bernard Shaw. Então há um desencontro não somente de obrigações, mas também do planejamento de vida. E dessa forma esse se submete a um nível de stress que pode se tornar traumático e ocasionar sensações corporais bastante negativas, como: dores de cabeça, falta de ar, síndrome do pânico... Já é nítida a saúde debilitada em que se pode encontrar essa pessoa por não saber gerir sua vida e ainda assim por não dirigir seus pensamentos e emoções. “O mundo vai ficando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco de paciência”, expressa assim a canção do cantor e compositor Lenine.

E hoje ainda mais com tantas redes sociais, contatos com gente de todo lugar, se não soubermos a hora de dar um basta seremos realmente consumidos antes do tempo e entregaremos nossa vida rara muito mais cedo do que a previsão esperada. Pode ser que em alguma fase da vida aprendemos que estar acelerado o tempo todo seja sinal de ação, de inteligência, de proatividade. No entanto, para tudo há um limite e esse contorno pode por vezes levar ao colapso nervoso. De fato não somos máquinas, somos de carne e osso! Nosso corpo precisa funcionar em equilíbrio – mente e corpo são. O corpo não sabe lidar com tudo! Se não fazemos a manutenção adequada, se não o abastecemos com alimentação balanceada, que produz energia para lidarmos com os desafios diários, poderemos ruir e de súbito nos apagarmos. Aí somos levados ao hospital e o médico faz o máximo que pode, mas também ele tem limites, não é Deus e não pode fazer tudo. Faz-se imprescindível cuidarmos bem do nosso corpo e do nosso espírito! Sem essa premissa, seremos movidos ao pó antes do provável. Não teremos tempo de amar ou de realizar nossos sonhos; não poderemos viajar ou conhecer quem almejamos; não poderemos ter filhos ou sermos avôs; não teremos a oportunidade de nos conhecer na terceira idade. Seremos jovens, desligados e mortos antes do tempo.

Como retrata o psiquiatra e empresário brasileiro, Roberto Shinyashiki: “sucesso é ser feliz!” Cada momento presente é único e deve ser valorizado. Sintamos as pessoas que nos abordam, que nos amam, que nos beijam e nos abraçam; sejamos otimistas, ativistas, positivos; saibamos olhar mais nos olhos uns dos outros. Desapeguemo-nos de orgulhos e de vaidades mesquinhas que não nos levam a nada, pois todos somos iguais. Devemos propagar isso para que possamos ser melhores como ser humano e para fazer os que se aproximam de nós se sentirem melhores e úteis, bem quistos. Produzimos tantas distâncias e humilhações há tantos séculos, mas é hora de transformarmos e retirarmos as máscaras da hipocrisia, da maldade e proclamarmos igualdade e felicidade para que então não somente estejamos de bem com a vida, mas que todos possam de alguma maneira saber que são capazes e podem muito mais do que pensam. O caminho do sucesso está aí em desamarrar as sandálias, descer dos saltos e sermos felizes com a felicidade do próximo!

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 06/05/2018
Código do texto: T6328470
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