DORMINHOCA

Sonho toda vez que durmo ou durmo toda vez que sonho? Eu sei lá, sei que a roda-viva balança a poeira e todo dia eu tenho que correr atrás da minha universidade,do meu trabalho,do meu dia, da minha vida. Vida comum, vida normal. Eu quero dormir mais, mas quero viver mais também. Amo esses paradoxos!

Eu sou uma incógnita do sono. Ninguém sabe se fechei os olhos só pra me imaginar em Arraial do Cabo ou se os fechei para tentar voltar alguns séculos e descobrir o porquê de Portugal chegar a terras tão distantes. Credo, que absurdo!

Eu até gostava de Machado de Assis,mas aí dormi um dia e acordei amando Eça de Queiroz, aquele miserável. Amo esses paradoxos,aliás eu vivo deles!

Mas, onde mesmo eu estava? Sentada falando de como durmo pra viver e vivo pra dormir. Vez em quando eu me perco nessas peripécias da vida e esqueço que ela não passa de uma dormida passageira...