TRABALHAVA,ESTUDAVA,ECONOMIZAVA, AMAVA E AGRADECIA! (Dhiogo Jose Caetano/GO)

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Adolescente, vendendo picolé nas ruas de Manaus, andando por cima de paralelepípedos que enfeitavam as ruas da cidade ou pisando sobre os trilhos de bondes da terceira capital do Brasil a tê-los e, quando retornava para casa, separava o dinheiro que precisaria usar no dia seguinte e colocava o resto em um cofre seguia para depositar na Socilar, talvez uma das primeiras empresas cridas para aceitar depósitos de poupança. Caminhando com sandálias de dedo rumo à loja, era conhecido como "o menino dos cofrinhos". Recebia novos cofres como latas de coca cola, para continuar economizando. Como não queria continuar vendendo picolé para sempre, também priorizava os estudos no grupo escolar Adalberto Vale. Entendia que só os estudos poderiam me transformar. Tornei-me jornalista e mais tarde assistente social, publiquei vários livros, mas nunca perdi o foco.

Hoje quando vejo o ódio vencendo o amor, me entristece muito. Por osmose, nas urnas, os eleitores de Bolsonaro trocarão a paz pelo ódio contra HADDAD e o PT. Não é porque um candidato tenha errado e trocado votos por comida e diversos outros programas sociais, todos os outros filiados ou simpatizantes do PT não prestem também. O radicalismo em que se transformou a segunda fase da campanha entre os radicais e “bolsonsonaritas” e os simpatizantes de HADDAD está passando de todos os limites. O presidenciável chamado de Mito Bolsonaro c om suas promessas disseminou o ódio entre seus eleitores que no primeiro turno que foram às urnas usando armas, se filmaram, postaram em redes sociais. Denunciaram fraudes, todas desmentidas pela presidente do TSE, Rosa Weber e também pelos observadores internacionais da ONU, que vieram ao Brasil só para acompanhar as eleições mais tensas da história recente da frágil democracia. Rosa Weber foi ameaçada de morte por ter mandado instalar nas urnas o programa PARDAL, com o qual os presidentes do pleito conseguirão se denunciar diretamente à justiça qualquer tentativa de fraude que prejudique aos candidatos na disputa. O acirramento do marketing e as redes sociais estão prejudicando mais do que ajudando à campanha dos dois candidatos com acusações de ambos os lados. O eleitor do Brasil tem mais a perder do que a ganhar com o acirramento da campanha do segundo turno. Todos os eleitores conscientes que votam em propostas, independente de candidatos, tem muito a perder com essa ridícula guerra que se tornou o segundo turno da disputa eleitoral no Brasil.

Depois do depósito retornava com sandálias gastas de dedo nos pés e o valor do depósito nas mãos, anotada ainda com caneta. Havia confiança entre as pessoas, que infelizmente, desapareceu. A sociedade se individualizou. Controlava os depósitos das moedas que economizava e contadas "em maquinas, através de cadernetas. Era tanta a confiança nas cadernetas em geral PAULO E JOSEFA COSTA permitiam aos que lhes deviam, fossem levadas para casas dos devedores, depois das anotações dos “fiados”. Como o fiado quase uma obrigação e sempre anotado em cadernetas, até o surgimento dos primeiros supermercados. E por que estou escrevendo isso, hoje? Porque ninguém confia mais em ninguém, a sociedade trocou o coletivo pelo individual, e as pessoas passaram a olhar mais para seu próprio umbigo e não vêm que o ódio vencerá o amor, não desejado pelo professor de história, jornalista, escritor e ator performático em Goiás, Dhiogo Jose Caetano, que em vídeos prega o amor e o “obrigado” em qualquer circunstância. É isso que falta companheiro para que o mundo seja mais feliz e menos individualista!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 17/10/2018
Reeditado em 19/10/2018
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