ELES USAM CUECAS E ELAS CALCINHAS.

Ah que bobagem, não vou entrar nesta discussão, o currículo da ministra é muito bom para contrapor a este deslize e salvá-la da sanha das piranhas vermelhas do Brasil. No entanto gostaria de deixar alguns conselhos a este governo que se inicia.

É um chavão, "o silêncio vale ouro".

Já desde a campanha o nosso Presidente falou que não entende de economia, e política fiscal é parte da economia, logo se distancie deste assunto. Delegue de vez para a equipe econômica, ficou muito mal ser contraditado pelos seus ministros em relação ao Imposto de Renda e IOF.

Quanto à reserva indígena, quero me alongar neste assunto, pois estive lá. O estado de Roraima tem um percentual expressivo ocupado por reservas indígenas. Tão grande que praticamente inviabiliza essa unidade da federação a ser estado, deveria voltar a ser território. Não existe infraestrutura para escoação e ou armazenamento de produtos agrícolas. O presidente fala de riquezas do subsolo com índios em cima. Fala se do perigo da transformação das reservas em nação independente da Amazônia.

Sou suspeito para falar, vou contra o nacionalismo exacerbado, prefiro uma Amazônia internacional preservada para que os nossos (de todos) netos, bisnetos...possam ter uma vida saudável e ainda conhecer a onça pintada, o pirarucu, o tambaqui em seus habitats naturais, juntamente com a preservação das culturas indígenas, do que ter um deserto Saara dentro do Brasil.

Internacionalizar a Amazônia? Talvez seja muito radical, que tal torná-la “patrimônio mundial”?

Ainda há dúvidas, para nós brasileiros, da riqueza do subsolo, já se verificou que para a agricultura o solo amazônico é fraco e de pequena espessura de terra fértil em cima de camada de areia estéril. Muitas das áreas desmatadas para agricultura estão abandonadas, depois de uma boa colheita inicial, o solo lavado e levado pelas chuvas sem proteção vegetal tornou se improdutivo.

Muito se fala da exploração do nióbio em Roraima, conversando com um especialista ele me explicou que gramas de nióbio beneficiam toneladas de aço, uma quantidade ínfima de nióbio para muito ferro. Se houver uma oferta grande de nióbio o seu valor comercial despencará tornando-o desinteressante economicamente.

Bacia petrolífera em razão da vizinhança com a Venezuela? "Me engana que eu gosto", se fosse verdade não se gastaria bilhões de dólares com a exploração do pré-sal.

Estive lá, urge uma intervenção estatal, outras riquezas como ouro, diamantes, esmeraldas..., já estão sendo exploradas, através da ilegalidade dos garimpos com poluição dos rios das matas e das culturas indígenas.

Os garimpeiros, os madeireiros, que já estão lá, precedem à degeneração das tribos indígenas. Transformando-os de caçadores e coletores para mendigos alcoolizados às margens das capitais.

Estudos há que indicam que se a Amazônia Legal for desmatada ocasionará a elevação tal da temperatura com o consequente degelo dos polos inundando as grandes cidades que se encontram nos litorais. E ainda, que muitas regiões produtoras de alimentos deixarão de produzir.

A humanidade tem que voltar os olhos para esta situação.

Se está comprovado, não é justo que o território da América do Sul seja responsável pela manutenção da temperatura mundial, sem a exploração de suas riquezas e nenhuma contrapartida financeira, uma vez que as outras nações o fizeram com suas riquezas naturais.

Muito se fala em fóruns internacionais de uma compensação pelo carbono produzido pelas matas preservadas, há que se viabilizar isto. É uma boa bandeira para qualquer presidente que possui em seu território grandes produções de carbono.

Gostaria que comentassem e enriquecessem este texto, se concordam, por favor compartilhem.

Defranco
Enviado por Defranco em 10/01/2019
Reeditado em 10/01/2019
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