não há caminho para a paz a paz é o caminho

NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO

A ONU tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San Francisco, nos EUA. (Almaque Abril – 2003)

Na escola onde trabalho, está acontecendo um trabalho sobre a ONU, as suas diversas perspectivas com as diversas representações mundiais.

Eu queria apenas apresentar uma reflexão sobre a ONU e a PAZ. Eu lembro que algumas das últimas interferências dos ocidentais, da guerra do Golfo à Campanha humanitária na Somália e Ruanda, foram amparadas pela ONU, mas há uma impressão difundida no mundo em que a ONU só intervém se suas decisões coincidirem com as dos países mais potentes. Isso ficou evidenciado pelas decisões que não foram levadas em apreço, ou porque se tratava de países muito protegidos, como Israel, ou muito marginais, como Chipre e Timor Oriental, com respeito à paz Isso também pelo anacorinismo de países que, pelo fato de terem vencido a Segunda Guerra mundial, arrogaram-se o direito de sentar-se permanentemente no Conselho de Segurança e dificultar através do veto qualquer deliberação . Assim, durante cinqüenta anos, bastou ser muito amigo dos EUA, Inglaterra, França e China para estar resguardado contra qualquer decisão incômoda da ONU.

A ONU é mantida através dos subsídios dos paises ricos que participam, e esses, podem adverti-la ameaçando o corte dessas subvenções, como já aconteceu com a UNESCO. Por outro lado, a ONU não possui soldados, a não ser o s que lhe são fornecidos pelos paises filiados, que podem apresentar mil razões , até prováveis para negar sua participação. De resto, como por exemplo, se por algum motivo a ONU quisesse insistir contra os EUA, como se poderia pedir aos outros paises que avocasse à razão o país mais pujante do mundo se, entre outras coisas, ele abriga a sede da ONU.

A ONU não possui território próprio e até já incidiu no passado, de os EUA não admitiem ao Ministro do Exterior russo entrar em seu território e discorrer com a ONU, isso no período da Guerra Fria. Há na mente de muitos intelectuais e entendidos em relações exteriores, a defesa de que a ONU deveria ter um território neutro, verdadeiramente autônomo. Uma opinião seria Jerusalém, então sim, ela seria a cidade da paz, fazendo jus ao nome e garantindo à ONU uma total independência.

Ao governo desse território, seja em que parte do mundo for, seriam conferidas todas as armas nucleares, com autorização para investigar e intrometer-se a fim de questionar, impedir se necessário, de quem quer que seja, as armas temíveis que alteram o equilíbrio do mundo e que afligem a paz. Teria condições de agir e entrar em todos os países como representante da paz e da unidade planetária. Uma pessoa neutra, capaz de dialogar e apaziguar situações de conflito.

Essa é uma simples opinião de quem sabe muito pouco sobre a ONU, mas que acredita na força da paz.

Almanaque Abril, 2003 - Tema – ONU

Acácio

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 17/09/2007
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