RETORNANDO AO RIO

Evaldo da Veiga



No final da tarde, às 17:30 h, está previsto o vôo
Goiânia/Rio, com escala em Brasília.
Ter que ir, com vontade de ficar, é o meu caso.
Guilherme, meu neto, tem um jeitinho todo especial de convívio.
Tem uma fórmula mágica de prender atenção
e, em contra partida, é penetrantemente atencioso.
Atenção com os olhos, com os barulhinhos, inventou
uma forma de dizer, “to na tua vovô, estamos junto”.
Tem um sorriso constante no bate papo, sorriso lindo que paira no ar,
sem perder a ligação com ele mesmo e com esse velho avô interlocutor.
Fui avô aos 42 anos, foi lindo; e agora, avô após os sessenta, a beleza
assume uma proporção de encanto, vontade de segurar a vida
com alegria e entusiasmo redobrado.
Retorno ao Rio e sei que minha alma por muitos dias estará ligadinha
ao Guilherme. Digo bem grudada, porque bem ligadinha ficará sempre.
A vida continua e temos que estar ligado em muitas coisas,
a vida exige. A vida dá e exige, é o jogo de sempre.
Guilherme é um privilegiado, tem em sua origem uma
avó materna maravilhosa, sempre presente, um pai, meu querido Valdeci,
um homem que gosta de realizar, sempre atento na arte de aprender.
E ainda, uma simpatia em tempo integral. Gosto
de você Valdeci, e isso me faz bem.
Essa realidade de minha filha está ligada a um homem decente,
ético e realizador, é uma graça.
De Caroline, dizer o que? Sou suspeito em dizer por ser o pai?
Suspeito nada, digo sim, ela é linda em físico e alma.
E uma coisa é bem evidente: Carol sai bem nas fotos, mas ao vivo,
onde se pode ver e sentir sua energia, seu sorriso, e ouvir
sua voz melodiosa, só cabe dizer:
EITA MULHER LINDA, MEU DEUS!

Imagem: foto do  Guilherme no dia em que nasceu tomou um banho rapidinho e já estava prontinho pra  viver.

evaldodaveiga@yahoo.com.br