No final da lauda

Ela se origina em momentos conflituosos, no trato rude, malicioso e ofensivo que recebemos ou oferecemos na interação com o outro. Não raro essa percepção é inverossímil, é apenas um entendimento distorcido, uma compreensão equivocada dos fatos.

A mente não difere o bom do ruim, o genuíno do falso... ela apenas registra aquilo que nosso entendimento, que nossa sensatez julgou.

A ofensa é subjetiva!

Uma vez se sentindo ultrajada a mente - dos desatentos - tem por hábito dar início a formação daquele que quase sempre é o epicentro dos tsunamis emocionais que afetam e destroem nossas saúde.

Esse lodaçal pútrido e fétido que cultivamos em nosso íntimo precisa ser dissipado, antes que se espalhe pelo nosso universo corpóreo, antes que passe a transitar por nossas veias, antes que venha a obstruir nossos vasos e nos levar ao túmulo através do infarto, do aneurisma, do câncer...

É preciso exercitar o perdão, único escoadouro por onde conseguiremos expulsar todo esse chorume, todo esse cianureto que permitimos que se formasse em nosso íntimo.

Livremo-nos urgentemente do título deste texto, libertemo-nos das MÁGOAS.