Revoluções e Resistência: Foi Só Uma Alegria Adolescente
Uma homenagem às MULHERES,
em especial as EMPODERADAS.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Sempre gostei dos “o quê?”, “por quê?”, “quando?”, “onde?”, “quem?”, “como?”.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Esta professora em especial. Ela ensinava teorias e práticas.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Esta ensinava revoluções do livro didático e na prática ensinou-me resistência: era afrodescendente ensinando em uma instituição que se dizia pública, mas as vagas das turmas eram para filhos da elite... Ela ouvia isto e aquilo. Resistente ensinava a vencer o “búlingue”.
Em tempos de fascismo nem sabíamos que esta era só mais uma forma de violência. Ela, afrodescendente e eu filho que tinha que estudar exauridamente para conquistar vagas destinada a quem nasceu fidalgo e recebia a graça.
Os tempos eram outros.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Ela velhinha e cheia de marcas do capataz tempo. Eu, senhor, professor de História aposentado.
em especial as EMPODERADAS.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Sempre gostei dos “o quê?”, “por quê?”, “quando?”, “onde?”, “quem?”, “como?”.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Esta professora em especial. Ela ensinava teorias e práticas.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Sempre amei minhas professoras de História. Antes mesmo de estudar esta disciplina eu já amava História. Esta ensinava revoluções do livro didático e na prática ensinou-me resistência: era afrodescendente ensinando em uma instituição que se dizia pública, mas as vagas das turmas eram para filhos da elite... Ela ouvia isto e aquilo. Resistente ensinava a vencer o “búlingue”.
Em tempos de fascismo nem sabíamos que esta era só mais uma forma de violência. Ela, afrodescendente e eu filho que tinha que estudar exauridamente para conquistar vagas destinada a quem nasceu fidalgo e recebia a graça.
Os tempos eram outros.
Eu tive uma alegria adolescente... na rua vi minha professora de História. Ela velhinha e cheia de marcas do capataz tempo. Eu, senhor, professor de História aposentado.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 09/07/2018
Direitos do texto e foto
reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.
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