Errar. Verbo regular.

Errar. Verbo regular.

A todo o momento nos são oferecidas opções, decisões a serem tomadas, escolhas a serem feitas. Atitudes que exigem ás vezes muito de nós, pois influenciarão a vida de muitas pessoas, as coisas tornam-se mais difíceis se as pessoas em questões são seres queridos.

A cada amanhecer, junto com o sol amigo, vem as dúvidas, compromissos, relações humanas. Com essa rotina de decisões a cada minuto, é praticamente impossível acertar em tudo o que escolhemos, pois escolher significar também recusar. E se o que recusarmos for de extrema valia no próximo amanhecer? Ou se nossas opções dizem em nome de outras pessoas, as responsabilidades são ainda maiores... A dúvida pode ser excelente companheira se for usada com o nome de precaução, não podemos parar de escolher apenas por medo de errar. Ninguém erra por acaso, escolhemos aquilo que nos parece melhor, talvez aquilo que você optou quando tinha dezesseis anos parece ridículo aos vinte, mas e daí? O tempo não volta, não podemos voltar atrás em tudo... O fundamental é assumirmos nossa posição de responsabilidade e zelo perante que aquilo que elegemos como nosso!

É tão fácil escrever que as pessoas sempre buscam a felicidade, que as escolhas de cada um leva em conta seus anseios presentes, eu sei! Mas quanto sofrimento, quantas amizades perdidas pelo fato de pessoas queridas errarem conosco e nós simplesmente fecharmos as portas da razão e olharmos apenas o nosso lado, de seres agredidos, feridos mortalmente pela clava da atitude alheia. O ser humano é um animal sentimental, porém muito levado pelo hoje, decisões devem ser tomadas olhando três janelas inicialmente: experiências passadas, presente e possíveis efeitos futuros.

Mas e se mesmo assim tomarmos uma iniciativa da qual nos arrependemos? Só por isso somos mais infelizes e burros que os outros?

Apenas lembremos que o pior e mais humilhante fracasso, o mais cego erro é mil vezes melhor do que nunca tentar.