Crônica do Gato Xadrez

Era um vez um gato xadrez, que tinha tio irlandês, filho de pai escocês, parente do vizinho chinês, que por sua vez... era contra parente da mãe do holandês.

Assim por de vez, sem saber por onde correr, fugiu da gaiola com a gata do francês.

Subiu o telhado todo torto de tanto chamar, pela gata que do porto desporto fazia.

Era um vez um gato serelepe, que meio mequetrefe, bancando o moleque usou o rabo de leque.

Assim, foi andando, vantagem contando, pensando pegar o canário cantando.

Subiu na janela felino ladino, com ar varonil, e ardil de rapina.

Era uma vez um canário, que banca de otário, que sabia da missa sabia melhor que o vigário.

Assim, por não ter mais que o poleiro, fingiu o matreiro temor verdadeiro.

Subiu pela gaiola, abriu a tramela, fez do bico viola pro cachorro frajola, como lobo da historia, deixar o gato só na memória.

Era uma vez para o gato fuleiro, o fim da aventura de mais faroleiro.