AVOSIDADE


Uma palavra ainda não muito conhecida, mas tem sido vivida no dia a dia por aquelas pessoas que são avós e aqueles que são netos.
Avosidade – comunicação, celebração entre avós e netos. Uma maneira linda de se reinventar a vida.
Já de algum tempo se conhece os termos paternidade e maternidade, que fala do relacionamento entre os pais e filhos. Sentiu-se falta de se criar e nomear um vínculo entre avós e netos e por isso foi criado um site literário para tratar dessa relação familiar. O site foi criado pelo casal J. e E., que são avós de cinco crianças.
Quem é avô ou avó sabe que esse é um amor completamente diferente. Na criação dos filhos existe uma doação com tarefas a cumprir e resolver. Já com os netos há outro encantamento. Nós somos coadjuvantes dos pais que são protagonistas.
Para celebrar a grandeza desse amor entre avós e netos, foi criado o Dia dos Avós, que é comemorado em 26 de julho. É também uma maneira de dar nova esperança a alguém que chega à velhice, desesperançoso, e que passa a receber um novo incentivo para viver – OS NETOS.
Pode acontecer de alguns pais não gostarem dos filhos, mas não existe nenhum avô ou avó que não adore seu neto ou neta.
Os avós desempenham um papel fundamental dentro de uma hierarquia familiar.
A avosidade é algo que precisamos enfrentar com sabedoria. Os netos chegam para nossa alegria e nós começamos a perceber que as coisas são diferentes do que imaginávamos. Ocorrem várias mudanças na dinâmica da família. É preciso conter o entusiasmo e observar todos os cuidados necessários em relação ao bebê.
Estava na verdade aprendendo a ser avó e não existe até então nenhum “manual de avó”. Nossos subsídios eram as observações, conversas com outras avós, tirar dúvidas, trocar experiências
Quando começava a costumar com a ideia do primeiro neto, veio a boa nova de que teria um segundo neto. Foram muitas emoções e experiências, alegrias acompanhadas de desafios.
Hoje sou uma avó diferente, com mais habilidade na relação com todas as pessoas da família. A nossa sinceridade, manifestada em momentos de emoção, às vezes é mal interpretada. Mas revela uma coisa que só a maturidade nos traz: honestidade com os próprios sentimentos e a noção dos próprios limites. A imensa vontade de ajudar os filhos em uma tarefa que pertence a eles, e não aos avós, que é a educação das crianças, precisa ser contida. Nessa tarefa é ser coadjuvante, o que não é pouco. Nossa participação fica mais importante se entendermos qual é o nosso papel nessa relação.
Não me considero, como avó, uma “mãe com açúcar” nem “mãe duas vezes”. Sou simplesmente avó, com o imenso encantamento que essa nova relação me traz.
Como vó, sou consciente na reflexão de respeitar as escolhas de minha filha. os filhos. Já tive nossa oportunidade de criar minha filha. Não faço intromissões desnecessárias. A ponderação é muito importante para não ferir os sentimentos de quem amamos.
As “crianças, os lindos netos, agradecem por ganharem uma família completa e harmoniosa”.
Maria Loussa
Enviado por Maria Loussa em 04/04/2019
Reeditado em 04/04/2019
Código do texto: T6615558
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