DE JUIZ À BESTA

As expressões populares são sábias, colocam no imaginário comum aquilo que a psicologia e filosofia não conseguem. Um desses ditos é a de que 'calado ele é um gênio, falando é uma besta.'

Enquanto juiz de primeira instância de Curitiba, Sérgio Moro mantinha-se nos holofotes, mas não falava com a imprensa. Participava do jogo dentro de seu espaço de atuação na Lava Jato: a de juiz parcial e partidário.

Fez gravações ilegais da Presidenta Dilma, autorizou conduções coercitivas sem necessidade, perseguiu, interrogou e condenou sem provas, sob a luz do picadeiro dos tribunais.

Como juiz partidário, colaborou com a campanha da direita prendendo o Presidente Lula que venceria em primeiro turno e daria fim ao golpe de 2016. Na possibilidade de vitória de Fernando Haddad, requentou delação de Palocci para prejudicar o petista e assim entregou a vitória ao candidato fascista, Jair Bolsonaro.

Como prêmio pelos serviços prestados, por ter tirado Lula do pleito e ter prejudicado Haddad, Sérgio Moro foi nomeado Ministro da Justiça revelando seu caráter ao país.

Ministro, Moro não pode mais ficar calado e fugir dos microfones e isso nos mostrou alguém despreparado, já se sabia pelas atitudes, mas agora evidenciou-se na sua voz tacanha e sorrateira, própria dos traidores.

RM

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 11/04/2019
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