PELA METADE!

Aquilo que temos ou deixamos PELA METADE, remete ao significado de incompleto, algo que falta parte importante, determinante, para que se torne contemplativo.

A sensação é de ausência complementar, para um inacabo ou insuficiente objetivo não alcançado.

No campo material, iniciar e não completar um trabalho, um projeto de vida, um planejamento pessoal, um compromisso orçamentário, traz a sensação clara, que não foi suficiente o esforço demandado, porque, em não se cumprindo todo ato previsto, o resultado é frustrante, a nível de reconhecimento do objetivo traçado, sendo necessário, uma atitude de superação, para se buscar esta conclusão efetiva e necessária.

No campo emocional, nutrir um sentimento, com grande intensidade e capacidade realizadora, sem reciprocidade, num ato unilateral, em ausência  de sintonia, torna inerte a possibilidade de evolução, em algo que para o nosso pensamento individual motivado, teria grande chance de ser maravilhoso.

Em qualquer  intento da vida, o que depende de mútua participação, vontade, desejo de realização, precisa ser analisado com um critério racional implacável: não adianta investir, naquilo que não se vê retorno, quando não há dúvida nesta constatacão, tanto no campo material como sentimental, visto que a soma das partes, interesses e possibilidades, é que faz acontecer algo evolutivo, de resultado mutuamente almejado.

Resta a certeza, muitas vezes amarga, que PELA METADE, nunca se terá algo feliz, construtivo, sendo assim, busque-se o novo, onde as opções sempre virão, para gerar a sintonia que todos tem potencial de encontrar, cabendo à nossa capacidade de reinventar, revigorar, renascer, traçar um caminho que vislumbre encontrar, com toda sua fonte de riqueza pessoal, uma simetria com o que de fato, lhe traga ampla realização humana, num projeto de vida mútua, visto que sozinho, certamente não se constrói nada! 

Nascemos para proporcionar e receber, buscamos bases sólidas, não superficiais, queremos sempre oferecer e encontrar, objetivos e sentimentos comuns, precisamos praticar o que melhor sabemos, em troca do bom da vida, assim, merecemos o INTEIRO teor de tudo!