AMOR E FOLIA – PERIGO À VISTA?

No primeiro dia útil deste mês o governo brasileiro, através do Ministério da Saúde lançou uma campanha em que foi colocado em pauta mais uma opção de método contraceptivo no país. Na verdade, não é bem uma inovação! É clarividente uma forma de motivar os jovens e adultos que de tal maneira também é possível evitar doenças sexualmente transmissíveis. Por conseguinte é um modo de se preservar de gravidezes indesejadas, com o que podemos chamar de abstinência sexual periódica ou retardamento do início da vida sexual principalmente para adolescentes. Isso quer dizer que será incentivado a quem já tem uma prática ativa continuar com os antigos métodos contraceptivos, como: preservativo (camisinha), DIU, anticoncepcional. Todavia a se preservar desse tipo de intimidade antes do momento planejado. Ou seja, refletir uma melhor ocasião e idade em que o casal, ou os parceiros possam estar maduros, conscientes de si e dessa decisão. E que nesse âmbito ainda tenham condições psicológicas, financeiras e emocionais para lidarem com a criação e educação de um filho, por exemplo. Neste mês de fevereiro é oportuno tratarmos sobre essa matéria, pois o Carnaval está para chegar! Folia e amor pode ser uma mistura muito agradável, mas tem seus limites!

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 930 adolescentes e jovens dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. O Brasil registra a maior taxa entre os países da América Latina e Caribe, chegando a 68,4 nascidos vivos para cada mil adolescentes e jovens. De fato há poucos anos seria possível entender um incentivo a liberdade sexual por alguns meios sociais. Contudo, nem todos os jovens e adultos estão preparados para iniciar uma vida íntima a dois. E, por conseguinte podem acabar sendo dominados pelos instintos e sensações que se apossam de um casal, quando estão “enamorados”. E se os dois não tiverem um plano de vida muito bem traçado, se não dispuserem de equilíbrio e claramente os limites de sua aproximação, quase sempre a intimidade sexual ocorrerá e poderá haver um atropelar de fases da vida. Vale dizer que a ideia projetada pela Campanha não é uma nova descoberta extraordinária, pois os próprios princípios familiares, sobretudo doutrinas religiosas já pregam valores semelhantes de preservação da intimidade carnal há muito. Ademais normalmente um jovem deveria, entre os 15 e 18 anos de idade, estar em plena fase de desenvolvimento pessoal voltado aos estudos, depois ao trabalho e se for o objetivo, posteriormente constituir uma família. E no outro caso podem ocorrer situações adversas – ter que constituir uma família, talvez parar os estudos, ainda que temporariamente e ter que trabalhar a qualquer custo para manter essa nova família.

Outrossim, é que estamos a poucos dias da grande festa nacional do Carnaval brasileiro. Muitos já se preparam para que a “farra corra solta”. E se for assim é melhor lembrar que o mundo não se dissolve em quatro ou cinco dias de folia. Depois do Carnaval existe vida! E se não nos precavermos desde já, pode ser que a partir de novembro desde ano alguns estejam “de cabeça quente, pensativa, revirada”. Pois nove meses depois já sabemos o resultado. Tudo pode ser maravilhoso na vida de uma criança que está nascendo, mas cabe a nós decidirmos e refletirmos qual será a melhor hora para ela estar neste mundo, porque do contrário o inocente e os pais poderão perder o melhor tempo de suas vidas! Então vale a pena compreender que a vida não é só feita de “amor e folia”!

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 08/02/2020
Reeditado em 08/02/2020
Código do texto: T6861177
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