Compartilhar é Preciso

Na última semana de março do ano da pandemia do vírus “corona”, ainda estreante em “zap”, presentearam-me com mensagens relacionadas ao momento e instigadoras ao compartilhamento de destaques de seus conteúdos.

Faz-se necessário, apesar de forma mais do que resumida, ressaltar os autores, inclusive os citados, bem como pouquíssimas características, para dar ideia de seus perfis.

Kathleen O' Meara (1839-1888) escritora e poetisa irlandesa, católica, que escreveu o poema “Curar” em referência às epidemias de cólera do século XIX, que, somente na Rússia, fez mais de milhão de mortes. De seu poema “Curar”, os versos:... /E as pessoas começaram a pensar de forma diferente/ E pessoas se curaram/... E fizeram novas escolhas / E sonharam com novas visões/ E criaram novos modos de vida/ .. E curaram a Terra completamente.

Domenico De Masi (1938 ) é um sociólogo italiano crítico dessa sociedade com ideias como:: as mulheres serão o centro do mundo; o ócio deve ser criativo; e só a indignação permite ser útil à sociedade. Em sua crônica “A peste”, adaptada e publicada pela Folha em 22/03/2020, faz citações a:

Serge Latouche (1940) economista e filósofo francês, adversário do consumismo e um dos mais conhecidos partidários do decrescimento sustentável.

Kennet Boulding (1910-1993) economista estadunidense nascido na Inglaterra, considerado um dos pais da Teoria Geral dos Sistemas e pioneiro na construção de pontes entre áreas distintas das ciências. Dois de seus textos: “Teoria geral dos sistemas – o esqueleto das ciências”, de 1956; e “A economia da futura espaçonave terra”, de 1966, contribuíram sobremaneira para tal propósito.

Da crônica “A Peste” de Di Masi destacam- se pensares e citações:

“Hoje, mais do que nunca, a difusão da pandemia e sua rápida volta ao mundo demonstraram que deter a globalização é como se opor à força de gravidade. Nosso planeta já é aquela aldeia global da qual falava McLuhan, unida por infortúnios e pela vontade de viver, precisando de uma direção unitária, capaz de coordenar a ação sinérgica de todos os povos que desejam se salvar. Nessa aldeia global, nenhum homem, nenhum país é uma ilha”.

Citação de Kennet Building: “Quem acredita na possibilidade do crescimento infinito num mundo finito ou é louco ou é economista”.

Citação de Serge Latouche: “Estamos a bordo de um bólido sem piloto, sem marcha a ré e sem freios que irá se chocar contra os limites do planeta”.

E Di Masi conclui: “A marcha a ré e os freios agora foram desencadeados: não graças a uma revolução violenta, mas sim a um vírus invisível que um morcego soprou sobre a sociedade opulenta, obrigando-a a se repensar”....”A peste pode vir e ir embora sem que o coração do homem seja modificado...”

Jorge Oro membro e Diretor da SBE – Sociedade Brasileira de Eubiose realizador do Programa Vida Inteligente – You Tube. Seus estudos, pesquisas e programas estão voltados para o que poderíamos chamar de Ciência Iniciática das Idades e que revela o Invisível e o correlaciona com seu correspondente visível. Assim, o homem visível têm correspondências invisíveis. Ao Corpo Físico Denso, visível, corresponderia: Vital; Astral; Mental (Concreto e Abstrato), invisíveis.

Da mensagem de Jorge Oro aos eubiotas destacam-se:

“Lembre que o vírus, qualquer que seja, é o corpo físico de uma ou desta, doença, e é criado primeiro no astral, depois no vital e então surge como mutação no físico, um vírus que é uma inteligência altamente simples e primária, e sua única capacidade é desestruturar as inteligências integradas responsável pelo que chamamos saúde”.

“Então, um astral convulsionado, alimentado de ódio e medo todos os dias é campo fecundo para o surgimento disto .. (dos vírus...)

“Não é castigo, não é acaso, não é justiça divina, é só manifestação do que foi criado e alimentado profusamente nos últimos tempos”.

Constata-se nos trechos destacados:

com relação à lição tirada pelos homens de pandemias uma visão poética e otimista - “e criaram novos modos devida e curam a Terra e uma visão mais realista - ”A peste pode vir e ir embora sem que o coração do homem seja modificado...”;

Com relação ao modo de viver de nossa sociedade: “Quem acredita na possibilidade do crescimento infinito num mundo finito ou é louco ou é economista”; “Estamos a bordo de um bólido sem piloto, sem marcha a ré e sem freios que irá se chocar contra os limites do planeta”; Nosso planeta já é aquela aldeia global da qual falava McLuhan, unida por infortúnios e pela vontade de viver, precisando de uma direção unitária, capaz de coordenar a ação sinérgica de todos os povos que desejam se salvar.

Mas, é a mensagem de Sérgio Oro que traz, quase explícito, os porquês: da surdez dos homens às mensagens das pandemias; de somente ter conseguido construir sociedade que tem a loucura de imaginar que pode crescer, sem respeitar os limites do planeta; e que não conseguiu direção unitária sinárquica, capaz de coordenar a ação sinérgica de todos os homens conduzindo-os a um viver de paz, amor, sabedoria e em harmonia com as leis da natureza.

Mensagem que induz o entendimento de que a manifestação visível de um mundo na mesmice de rotina de criação e quedas de impérios, de guerras, pandemias, violência... Não é, senão, manifestação de o invisível sentir e pensar, ou seja, de nosso invisível estado de consciência.

“Não é castigo, não é acaso, não é justiça divina, é só manifestação do que foi criado e alimentado profusamente nos últimos tempos”.

É retorno refletido do estado, ainda, selvagem de nossa consciência.

A impermanência é rotina, pois tudo passa. Nem que sejam muitos milênios necessários, esse estado de consciência, gradualmente se transformará e permitirá que o invisível projeto destinado ao homem, como imagem e semelhança do divino, se realize.

E aí os filhos pródigos retornarão à casa do Pai e aí os homens terão consciência de que são deuses e tinham esquecido.

Endereços de conteúdos relacionados:

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