AOS CIENTISTAS DE OCASIÃO
Tenho visto alguns opinadores, daqueles que querem ficar famosos, não por prestarem um bom serviço, mas um desserviço, principalmente sobre o uso da máscara, para prevenir a transmissão do Covid-19.
A argumentação destas criaturas para que não se use máscara, apresenta desde a possibilidade do vírus passar entre as fibras das máscaras, por serem bem menores, até a intoxicação por gás carbônico, pelo ar viciado, que podemos estar respirando e assim não estarmos oxigenando devidamente o corpo.
Sobre a passagem do vírus, pelos espaços dos tecidos das máscaras, me parece remota, pois os vírus não tem pernas, nem usam transporte coletivo, só passando, se deixarmos encharcar o tecido, pelo uso demasiadamente longo, sem substituição, mas mesmo assim, se todos estiverem usando, os infectados não conseguirão espalhar o vírus pelo ar, pois ele não voa.
Quanto a oxigenação, desde que tive embolia pulmonar a mais de 7 anos, uso oximetro, para de vez em quando ver como está minha oxigenação e ela tem permanecido em 94, sem máscara.
Depois que estes letrados começaram a difundir que as máscaras prejudicam a respiração, fiz algumas medições usando máscara e na média ficou assim:
- Com máscara dessas industrializadas, a oxigenação passou para 96; e
, com uma máscara caseira, feita de tecido de algodão, tenho que fazer mais esforço para respirar, mas em contrapartida minha oxigenação passou para 97.
Parece que no meu caso, o oxigênio está vencendo o gás carbônico, talvez o esforço maior tenha atingido áreas dos pulmões que ficam acomodadas, só entrando em ação quando respiro fundo.
Como utilizo a máscara em média por no máximo uma hora diária, ela não chega a umedecer.
Aos cientistas de ocasião, mais trabalho e menos lazer, por conta da desgraça alheia.