Não Há Mais Inocentes nos Leblons

Que Drummond ainda é o maior, maravilhoso e genial, isso é um fato! Eu, Pri, sou suspeita quando falo sobre o mineirinho mais carioca da nossa literatura. Sou apaixonada! E a respeito de tantos outros grandes adjetivos direcionados a ele, deve - se destacar: visionário e atemporal. Ele enxergava o seu, e era a frente de seu tempo!

Ainda há muitos Leblons. Em todos os brasis, e em todos os cantos do mundo. Mas não há mais "inocentes". Na era da internet, os que propagam a falta de empatia para alimentar os seus egocêntricos egoísmos, não estão atrelados à alienação. A mesquinhez de suas atitudes é permissiva e assustadoramente consciente.

Deslegitimam a gravidade. Desrespeitam quem está lutando pela vida; quem tem perdido as pessoas que amam, e os profissionais que estão passando pelo período mais difícil em suas profissões. O famoso jeitinho brasileiro pra furar a quarentena é sem necessidade. Estar em família, e em reunião com os que moram em sua casa, ok! Confraternizar com pessoas de fora,neste momento, NÃO!

Elencando uma das expressões atuais: não dá pra passar pano! Relembrando Drummond e o vocativo mais famoso do Brasil: " E agora, José?" Eu concordo que é melhor ser 'gauche' na vida!

Pripaulista
Enviado por Pripaulista em 05/07/2020
Reeditado em 05/07/2020
Código do texto: T6996779
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