Rio – Uma Colcha de Retalhos arquitetônicos

Olhar o Rio é ver uma Colcha de Retalhos da História. Da Colônia aos dias atuais retratados pela Arquitetura. No Centro da cidade, caminhamos de 1550 à hoje, do Museu Histórico Nacional ao Museu do Amanhã. Em nossos bairros observamos suas casas, mostrando o rosto histórico de nossa capital Colonial, Imperial (a única das Américas) e Republicana, de palácios imponentes a sobrados de valor cultural. São estilos arquitetônicos característicos e marcantes, traçada pelas raças que formam nosso povo, mostrando nossa cultura múltipla, dinâmica e apetitosa como um menu de prazeres visuais.
Como não se emocionar com casas simples de aspecto urbano em vilas, no Imperial Bairro de São Cristóvão. Como não se emocionar no centro histórico de nossa cidade com seus Sobrados, retratados por Aluísio Azevedo em sua obra “O Cortiço” ou por Machado de Assis, como não se encantar com esse rol de experiências que contam a história de nosso Rio Secular, que já foi palco de Copas do Mundo, Olimpíada, revoltas, invasões, capital de 1763 à 1960 e por quase duzentos anos, o coração da política, economia, literatura, cultura, batendo, vibrando, remetendo a cidade ao crescimento desordenado pelos morros a partir do Juramento, desembocando na Serrinha e Mangueira, mostrando um outro viés arquitetônico: O dos morros, das Favelas, mas, que faz parte dessa história arquitetônica e cultural da nossa cidade.
Do nobre bairro das Laranjeiras com suas casas casadas neoclássicas do século XIX, do bucólico Cosme Velho com suas casas Neocoloniais no Largo do Boticário, viajamos até nossas modestas casas suburbanas, moldadas pela classe menos favorecida, mas, com um que de ternura em suas fachadas, mostram que um coração pulsante e vibrante mora ali e se alimenta dessa cultura construtora, que cresce e se mostra cada dia mais pujante.
Nossa Cidade é uma Colcha de Retalhos Arquitetônicos, mostrando a alma do carioca, esta alma hospitaleira, reconhecida mundo a fora, como a Cidade Maravilhosa, não só por nossas belezas naturais e povo, mas, também, por esse amalgama arquitetônico que marca suas moradias e que nos remete a pensar no que ainda podemos ver surgir neste caleidoscópio arquitetônico que marca essa Colcha de Retalhos Arquitetônica que é nosso Rio de Janeiro.
Luiz Gustavo Chrispino
Enviado por Luiz Gustavo Chrispino em 04/10/2020
Reeditado em 04/10/2020
Código do texto: T7079298
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