A MORTE DAS FOLHAS

Tão maravilhoso
é o Outono em Cincinnati. Sempre reluto para aceitar o inverno (pois nasci num Pais tropical!). Mas amo sair  para fazer meu exercício diário apreciando essas belezas.








Andar por essas manhãs de Outono , ouvindo minhas mú
sicas ou fazendo meditação - não tem preço!



E termino com uma poesia que fiz, que muito gosto, pela analogia da morte das  folhas comparada com nossa  própria morte:



B R E V I D A D E

hoje uma folha caiu daquela árvore
enquanto o sol se escondia
e a  tarde estava admiravelmente bela
fiquei a olhar a folha
e sua descida lenta, tocada pelo vento
balançando no ar, trêmula  
até atingir a terra…

meu pensamento voou
acompanhando a leveza
e entendendo por um instante
a mágica do momento
delicada folha que dançava
ao som de sua própria morte...

hoje uma folha caiu daquela árvore
como a vida que de repente se desprende
um grito que não se ouve
um olhar que não foi notado
ínfima folha na imensidão da paisagem
traduzindo a vida
em sua brevidade
Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 15/10/2020
Reeditado em 15/10/2020
Código do texto: T7088143
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