Pobres e Inocentes

No morro da infelicidade, crianças pobres e inocentes
sobem e descem por trilhas implícitas de horrores...

Elas caminham assustadas entres os maus mercadores,
que vendem livremente drogas alucinógenas.
Armados até os dentes,
mais parecem amimais
ferozes em forma de gente.

Irracionais homens do mau,
não têm nenhuma compaixão pelos seus.

Do outro lado, estão os magnânimos chefes
de um tráfico organizado gozando do fausto,
impunes em suas incríveis mansões compradas desonestamente.

Pobres crianças indefesas, que chances elas terão,
de se tornarem amanhã, grandes homens de bem
se vivem sob o medo e sob as constantes ameaças de morte,
estando elas entregues à própria sorte?

Na briga pela disputa de um comércio amaldiçoado,
crescem os inocentes regidos pela força de um fuzil.

Entre a fumaça e as partículas
de fogo que dele se esvai,
elas, acuadas, sob o fogo cruzado
procuram abrigo
em qualquer beco sem saída.

Pobres homens descrentes.
Deixaram-se dominar pelo mau comércio,
onde efetuam vendas proibidas,
usando as nossas crianças como escudo!

Perderam o respeito pela sua gente,
sepultando muitos inocentes
numa guerrilha sem fim,
onde perderam a decência,
enfrentando os homens de farda,
que lutam incansavelmente pela nossa guarda.

Ignorantes homens fora da lei
Ignorando a fé, se esqueceram que é lá
no morro das tristezas que ele está
Ele, o nosso Cristo Redentor,
orando por nós de braços abertos...