FÉ, HÁ UM JEITO CERTO DE TÊ-LA

Fé, há jeito certo de tê-la

Fé, é Estar firmes, confiantes, certos de que não há dúvida.

Uma maneira de entender e de usar a crença vindo do mundo hebreu.

Ou fiar-se de. Acreditar piamente em algo, é o que os gregos definiram.

E também a adesão à revelação e à pessoa que revela, definição dos arameus e dos cristãos.

Isso derruba, de certa forma, o conceito do mundo demasiado intelectualista,

que defini a fé como aceitação de uma verdade incompreensível.

A fé é a aceitação de uma verdade compreensível, por isso acredita-se e joga-se a vida por esta causa.

Fé, uma palavrinha mágica que também se usa no cotidiano.

Tenho fé que no ano que vem haverá mais paz,

Tenho fé que a vida vai melhorar.

Acredito que tudo vai dar certo...

Enfim, uma palavrinha que sempre é usada junto com a esperança.

Fé, uma palavrinha que precisamos entendê-la melhor.

Há fé amadurecida, fé imatura, fé supersticiosa, fé pequena, fé interesseira...assim por diante.

Fé amadurecida, aquela fé que a pessoa manifesta de forma autêntica, sincera, sem sinal de interesse, ou de desejos, ou carências.

Aquela fé que faz com que a pessoa acredite em Deus independente de qualquer situação. Aquela fé que agradece na hora de agradecer, que pede na hora de pedir, que se arrepende na hora do arrependimento. Que vê todos como filhos e filhas de Deus, que não precisa ficar rezando sem parar, nem buscando aninharias para aumentá-la.

Fé imatura, aquela fé que fica buscando tudo e acaba não acreditando em nada.

Uma fé que necessita de sinais extraordinários todos os dias e que vibra com os sinais extraordinários dos outros. Um modo de exercer a fé que adora receber elogios dos outros e adora dizer que não está bem, para receber algo em troca. Que é fundamentalista, que pensa pequeno, que acredita mais no castigo do que na misericórdia de Deus.

Que reza pedindo graças e quando acha que recebeu, sente-se curada, algum tempo depois tem a recaída e volta tudo de novo. Uma fé com visão e conceitos distorcidos sobre Deus.

Fé supersticiosa, é aquela fé que faz a pessoa ir à celebração da comunidade, ao terreiro, à macumba, ao curandeirismo... que tem certeza nas simpatias, e desconhece as antipatias.

Que fica pedindo orações e bênçãos aos outros e não acredita que ela também pode e mudança de vida depende dela mesma.

Fé pequena, uma maneira de exercer a fé nas ocasiões que lhe interessa.

Fé interesseira, aquela fé que negocia sempre com Deus. Pessoa com fé interesseira, faz mais promessas do que ações de fé. Essa Fiúza costuma dar ordens para Deus, o que deveria ser o contrário.

“Abençoa Senhor Jesus nesse momento essa nossa irmã ou irmão!”. Isso é uma ordem.

A fé, se não é, deveria ser o encontro pessoal, abrangendo a totalidade da pessoa, sua inteligência, sua vontade e seus sentimentos, uma resposta de amor, no cotidiano da pessoa, com Deus Amor e Criador.

“aquela moça que todos os dias vai à Igreja, pode ser que seja uma santa, mas pode ser que não seja!” assim era a letra de uma música de carnaval dos anos cinqüenta. Parece que é uma verdade isso.

A freqüência na Igreja ainda não é ter fé, essa acontece quando o que se reza na Igreja, torna-se ação no dia-a-dia. Mas o que acontece é que muita gente tem uma fé que acaba misturando todos os estilos mencionados acima.

Vamos viver a fé de uma forma autêntica e madura, vamos?

É isso!

Acácio

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 29/10/2007
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