DE QUE LADO ESTOU?
De que lado estou?
Uns acusam-me de extrema-direita.
Outros chamam-me de comunista enrustido.
Uma certeza: “Nunca elegi um presidente”.
Na esperança de mudar algumas coisas, sempre votei no outro, exceto uma vez.
Outra certeza: “Não verei brotar neste país a esperança que muitos tivemos e pensamos plantar”.
Mais uma certeza: “Não discuto mais política”.
Opino e quem quiser que ouça, critique, despreze ou aplique.
A última certeza que tenho:
“Nenhum partido no "braziu varemnois" possui, de fato, um projeto para melhorar a vida da população”.
O caminho é um tanto longo e sofrerá desmoralizações de “Salvadores da Pátria”.
Necessária a Reforma Política com a instituição do parlamentarismo, onde o Primeiro-Ministro, se não estiver dando certo é substituído. Há menos populismo, menos fanfarrões ou messiânicos.
“Representantes do Povo” não teriam remuneração, onde a renda “per capita” de qualquer um do povo seja menor que o valor suficiente para três refeições diárias, pagar seu aluguel ou financiamento da moradia e Papai Noel não venha numa Kombi trazer um brinquedinho de presente”.
Enquanto houver uma palafita, ou uma casa sem saneamento básico, nenhum representante do povo recebe nada.
O maior salário – do Primeiro-Ministro – será no máximo 10 vezes o salário do responsáveis pela limpeza das ruas.
Escola pública para todos, com educação igualitária.
E por aí vai.
Pudesse ir, sem medo, na companhia do amigo, de cor de pele diferente, eu com o Manto do Corinthians, ele com a camisa do Palestra, assistir ao Fla-Flu no Beira-Rio.
Provavelmente, o leitor, como eu, não verá esse “Brasil Varonil”, bem distante do lulo-petralhismo e do bolsonazismo, sem ficar no meio, onde passam as “balas perdidas”, disparadas virulentamente por seus fanáticos adeptos.
Sem me alongar, ficou claro de qual lado estou?
É tão claro quanto a Terra é Azul e Redonda, quanto as virtudes do “Método Paulo Freire”, ao meu repúdio às violências aos jornalistas e a ditaduras – destras ou sinistras.
É desse lado que estou.