EUA BRASIL ARGENTINA (A LUCY E O COVID-19)
Lucy não é política nem utiliza fuzil ou outro artefato bélico qualquer como arma. Todavia tem, lá, suas estratégias, e táticas, para usos nesse front de batalhas atípicas da política dessa nossa modeRNA idade.
Ademais a Lucy tem simplesmente a bagatela de 3,2 milhões de anos e, por conseguinte, constando como o primeiro Adão (fêmea) evoluído que se tem notícia.
Todavia a tática mais recente da mesma é usar os métodos dos homens das cavernas, conhecidos por Neandertais e que se extinguiram a cerca de somente 50 mil anos.
De modo que esse viés tem influenciado decisivamente em movimentos políticos de pesos, desse lado Ocidental. Tanto da Direita quanto da Esquerda; tanto no Brasil quanto no EUA e, de certo modo, na Argentina. Abrangendo, é claro, demais países latinos americanos.
Acontece que Brasil e EUA são, respectivamente, os maiores países católicos e protestantes do planeta. Posição, esta, que termina ensejando partidos ditos de Direita a levantarem bandeiras em prol de si mesmos. O que leva, grosso modo, a Direita ser considerada conservadora e ter como princípio doutrinário o Criacionismo, cristão.
Por outro lado, a doutrina criacionista tende bater de frente com a própria Constituição desses países onde reza que "não se pode legislar em favor de uma doutrina religiosa".
Pois é exatamente em cima desses paradoxos partidários que tem incidido o fator Lucy como pedra no caminho da Direita.
Para se ter uma ideia, recentemente a Lucy resolveu abrir a caixa preta de um DNA de sua prole neandertal e verificou que o nosso político ocidental tem 1,8% desse Adão (macho) infiltrado no seu código genético. Em outras palavras: quis dizer que a 50 mil anos o neandertal se miscigenou com o homo sapiens.
O que vem bater de frente com criacionismo bíblico adotado pelo Partido de Direita e termina beneficiando o evolucionismo darwiniano, que é o principal estandarte doutrinário do Partido de Esquerda.
Nessa briga de peixeiras e fuzis, tem sido mais estratégico, para a dita Direita, colocar, no governo, primeiramente políticos anticientíficos e, depois, juízes. Para que o Presidente empossado possa ter papel preponderante e suficiente na escolha de seus juízes federais, com o fito de manter a Igreja separada do Estado. Evitando, assim, como partido político, ter maiores dissabores consequenciais a respeito de nossas origens.
De qualquer modo a dita Direita tem tido dificuldades para se manter respirando, com o estandarte do criacionismo, nos últimos tempos.
Consta que em 1920 a mesma buscou enterrar o Darwinismo nas escolas públicas do EUA.
A partir de 2005 buscou fazer o combate indireto: Insinuando a existência de uma mão Divina por trás disso tudo... (Não deu certo). Pois a Esquerda, em 2008 em Luisiana e 2011 no Tennesse, implantou o estudo do criacionismo nas escolas públicas desses dois Estados.
Em 2012 na Geórgia, foi implantado emergencialmente o Plano Atlanta para ajudar eleger presidenciáveis da Direita na América Latina. No Brasil tal implantação chegou com o nome de Plano Suave. Na Argentina (do Papa), Plano Blanco. Usando o Meme (unidade de medida cultural) para influenciar o Gene (unidade de medida biológica) para influenciar o cérebro humano.
(...)
E a pedra, no caminho - pós Lucy - usada pela Esquerda evolucionista?
Esta chama-se Denisovano. Todavia isto é outra história - Covid-19 - a se contar...