FÁTIMA. A PROTEÇÃO DO MANTO DA VIRGEM.

Quase um ano atrás lancei, preocupado e antenado com o que descerrava e se confirmou, o texto abaixo, QUE REPRISO. Revisitava o local de aparição da Virgem, em memória, onde chorei sem explicar, copiosamente, quando lá estive faz mais de trinta anos, Fátima. Minha mulher se espantou, eu também. Era incontrolável...

Voltei a Portugal mais duas vezes, mas por um errático lapso, imperdoável, não voltei em Fátima. Seria medo do choque anímico? Embora conheça todos os locais significativos de aparição no mundo, embora todos sejam, nada me tocou tanto. Lourdes, Nevers de Bernadete onde está em urna de vidro, com o corpo incorrupto e de beleza plástica que impressiona, Rue de Bac com o corpo de Santa Catarina Labourê, também incorrupto, a Santa do Silêncio, e outros. Tudo emocionante e comovente, também Aparecida. Mas Fátima me “BALANÇOU”, mexeu com meu coração e trouxe turbulência magnificente para minha alma. Um estado de coração que responde ao um "não sei" que sabe. Mas quer mais e não alcança. Essas visões daquele momento me visitam.

Hoje diante dessas ameaças de tudo que não podemos avaliar ou aquilatar minimamente, de doença desconhecida que se multiplica, me induzem não só a reiterar o texto que coloquei no início desse desastre sanitário, mas de DEIXAR CLARO, QUE ESTAMOS NO COLO DE NOSSA SANTA MÃE, A VIRGEM MARIA. E NENHUMA MÃE NEGA ACOLHIMENTO E SOCORRO AOS SEUS FILHOS. NÃO TENHAM MEDO, TUDO SERÁ LEVADO PARA O SEIO DA SOLUÇÃO DEFINITIVA QUE TRAZ SAÚDE E PAZ.

Como disse a Virgem de Fátima: "NÃO TENHAIS MEDO".

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“Acordo hoje, DIA DA VIRGEM, e vejo o silêncio mais expressivo e eloquente eclodindo da ESPLANADA DE FÁTIMA embora deserta praticamente.

Vinte e uma pessoas simbolicamente assistindo a missa onde anualmente se acotovelam multidões. Um marco dos tempos, uma luz do momento para a esperança do mundo. Que cubra com seu manto a todos e aos pesquisadores, e faça cessar o mal que se abate sobre o mundo.

É um local de intensa irradiação de energia que provoca lágrimas quando lá se chega.

Inexplicável, involuntário, surpreendente, incontrolável, contagiante.

“Sob a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável, surgiu para as crianças. Nossa Senhora de Fátima, a Virgem, Mãe de Jesus de Nazaré. Iluminou o mundo desde então.

Uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura.

As mãos juntas, como rezando, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.

Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquilizou as três crianças, dizendo: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal. Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora.”

Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez”. Ao pronunciar estas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.

Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado: "Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.

E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra”.

As aparições continuaram nos sucessivos meses, sempre no dia 13, até o mês de outubro. Hoje, não apenas em Fátima, mas em todo o mundo, os fiéis veneram a Virgem Maria e pedem sua intercessão.”

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/03/2021
Código do texto: T7199301
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