Se eu pudesse hoje  entrar na máquina do tempo, voltaria nesse dia, do meu casamento, para sentir esse abraço do meu pai.
Olhando o rosto dele e da minha mãe, percebo a emoção estampada em seus rostos. Hoje, tendo uma filha, posso imaginar o que  eles estavam sentindo nesse dia da minha vida.
Como o tempo passa depressa!  Quando acontece, não percebemos, mas com o tempo as fotografias nos trazem emoções fortes.
Tinha muita afinidade com meu pai! Éramos muito parecidos, rápidos de pensamento, ativos, cheios de energia.
E a expressão doce da minha mãe nessa foto, me emociona. Ela era ternura pura, tao meiga.
Hoje não tenho mais eles na minha vida. Quando os pais se vão, caímos num mundo sem referencia, e começamos então a construir uma nova fase, mas sempre nos guiando pelas suas palavras.
Gostaria hoje de segurar as maos de minha mãe e escutar suas dores com muita paciencia!  De ouvir o assobio do meu pai chegando em casa com os braços cheios de compras.
Se a gente pelo menos soubesse, naquele tempo, que a vida passa tão depressa!  
Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 29/04/2021
Reeditado em 29/04/2021
Código do texto: T7244069
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