No País Da Insensatez

Eric do Vale

O momento atual, seria bastante proveitoso para Sérgio Porto ou, como preferirem, Stanislaw Ponte Preta, certamente, tiraria proveito disso para, quem sabe, publicar um segundo volume do seu Febeapá (Festival de Besteiras Que Assolam O País).

O que leva alguém ir até o Supremo Tribunal Federal e gravar um vídeo dizendo o que pensava a respeito aquele órgão e os seus respectivos ministros?

Chega a ser compreensível que ele tenha os motivos para expressar o pensamento dele, em virtude da nossa Constituição defender toda e qualquer liberdade de expressão. No entanto, essa pessoa ultrapassou os limites do senso, quando manifestou o seu ponto de vista por meio de ofensas e palavras de baixo calão.

Esse “ato de bravura”, aplaudido por uma parcela da população, configura crime de desacato a autoridade, visto que as injurias lançadas por ele ocorreram em frente ao STF, conforme pode ser vista no vídeo que, por sua vez, serve de prova, caso ele venha a ser indiciado.

E se, realmente, chegar a ocorrer, uma parte da sociedade dirá que tal ato não passa de uma retaliação dos ministros do Superior Tribunal Federal, por não admitirem quem discorde da forma como veem procedendo.

Como é possível o Supremo Tribunal Federal ser contra a manifestação de todo e qualquer pensamento, se esse órgão é responsável por zelar pela Constituição Federal que prevê a liberdade de expressão e o repúdio a toda e qualquer tipo de censura?

Ao dizer que nenhum desses ministros não o representa e que nem votou neles, percebe-se tamanha incoerência por parte dessa pessoa, visto que o cargo de ministro de todo e qualquer Tribunal Superior decorre da indicação do presidente da República e, posteriormente, da aprovação do Senado Federal.

Também, não faz o menor sentido afirmar que o STF pretende transformar o Brasil em uma república socialista, como essa pessoa disse no vídeo

Cada dia que passa, a “ameaça comunista” vem deixando de ser a prioridade daqueles dos nossos patrícios que declaram o seu apoio ao governo, tornando-se uma coqueluche nacional